Eu tenho uma mentalidade que preserva e acumula, tenta organizar e sistematizar.
Memória é isso: acumular, organizar, sistematizar, preservar, utilizar, ressignificar, e tornar presente.
O reflexo dessa mentalidade (e de todas as outras) é criar uma realidade. No meu caso, a realidade aparece na forma de abarrotamento. Papéis demais, coisas demais, (livros nunca são demais), e nem sempre portam o significado e a memória que motivou preservá-los.
O ano "novo" é tempo de renovação, então hoje vou continuar o processo de me desfazer de objetos que não me dizem mais nada. Algumas coisas vão se perder, e outras até podem fazer falta no futuro, quando eu lembrar que tinha, mas já não mais.
Lembrar e esquecer são partes do mesmo processo, e é preciso abrir espaço para o novo chegar.
Feliz Ano Novo e felizes novas memórias.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
domingo, 30 de dezembro de 2018
Revivalismo
Se tem uma coisa que eu não suporto é esse impulso pelo passado falso/idealizado chamado revivalismo.
"Retrô" e "vintage" ( http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/07/vintage.html) são sofrivelmente toleráveis, embora a falsificação seja evidente, pela pescaria descontextualizada dos elementos passados. Mas vá lá, estou sendo apenas rabugenta.
Mas revivalismo, não. É uma espécie de ressurreição temporária e efêmera que se alastra como fogo em rastilho de pólvora e traz tudo o que há de deplorável em modismos.
E pior, transformar esse passado idealizado em signo de distinção, e linguagem hermética de grupos que apenas imaginam como era o passado, valorizam referências passadas, mas sequer respeitam a opinião dos idosos que lá estiveram.
A ressurgência é um impulso à memória, de caráter restaurativo, que como todo uso pode ser positivo ou negativo. Usar o passado como ferramenta, parâmetro, significado e significância é tudo o que defendemos, mas não para afirmar o que nunca existiu e confundir os contemporâneos.
Não. Apenas pare. Chega de falsificar o passado.
"Retrô" e "vintage" ( http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/07/vintage.html) são sofrivelmente toleráveis, embora a falsificação seja evidente, pela pescaria descontextualizada dos elementos passados. Mas vá lá, estou sendo apenas rabugenta.
Mas revivalismo, não. É uma espécie de ressurreição temporária e efêmera que se alastra como fogo em rastilho de pólvora e traz tudo o que há de deplorável em modismos.
E pior, transformar esse passado idealizado em signo de distinção, e linguagem hermética de grupos que apenas imaginam como era o passado, valorizam referências passadas, mas sequer respeitam a opinião dos idosos que lá estiveram.
A ressurgência é um impulso à memória, de caráter restaurativo, que como todo uso pode ser positivo ou negativo. Usar o passado como ferramenta, parâmetro, significado e significância é tudo o que defendemos, mas não para afirmar o que nunca existiu e confundir os contemporâneos.
Não. Apenas pare. Chega de falsificar o passado.
sábado, 29 de dezembro de 2018
Pedra do Ingá - Sítio arqueológico de Itacoatiaras do Ingá, Paraíba
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Benjamin e o patrimônio paleontológico (2): Museu de História Natural de Ingá
Nesta série, o fascínio de Benjamim pela Paleontologia que começou no post http://direitoamemoria.blogspot.com/2018/01/benjamin-e-o-patrimonio-paleontologico.html, continua.
Benjamin sorrindo para os fósseis |
Benjamin refletindo com réplicas de fósseis |
Olha para cá, Benjamin! |
Bnejamin concluindo o seu discurso sobre fósseis. |
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
Formas de lembrar (15): um brinde
Brindar é um gesto de saudação e comemoração. Brindamos à saúde, à felicidade, à memória, e bebemos para que tudo isso se torne verdade.
Sem dúvida, brindar pode ser uma forma de lembrança, mas às vezes a idéia vai longe demais:
Brinde a John Boyle O'Reilly - Foto de Flávia Braga |
E o verso |
A idéia lembrar desses condenados em garrafas de vinho é bem interessante, mas não menos é a história dos personagens, sua biografia dramática e atribulada.
Para entender e conhecer: https://www.19crimes.com/
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
Restituição de bens culturais
Notícia importante https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2018/11/21/franca-ira-devolver-a-africa-obras-de-arte-saqueadas-durante-periodo-colonial.ghtml
Lembro que essa não é uma iniciativa isolada e nem nova na França: http://direitoamemoria.blogspot.com/2011/05/retornorestituicao-de-bens-culturais-as.html
Lembro que essa não é uma iniciativa isolada e nem nova na França: http://direitoamemoria.blogspot.com/2011/05/retornorestituicao-de-bens-culturais-as.html
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Para Augusto dos Anjos
Mais uma homenagem à memória do poeta preferido do blog, que juntamos às outras:
http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2012/04/aniversario-do-poeta-augusto-dos-anjos.html; http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2012/03/memoria-poetica-augusto-dos-anjos.html; http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2012/02/centenario-do-livro-eu-de-augusto-dos.html; http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2012/02/comemoracoes-do-centenario-de-eu-de.html
http://direitoamemoria.blogspot.com/2016/05/augusto-dos-anjos-cismas-do-destino.html
https://direitoamemoria.blogspot.com/2012/03/lembrar-augusto-dos-anjos.html
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Calma, Arqueologia
A Arqueologia tem tanta novidade, que quase não dá para acompanhar. E essa agora? https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/08/internacional/1544267960_630635.html
Não sei por onde começar. Não vou comentar.
A história das pirâmides podia bem ficar sem essa.
Não sei por onde começar. Não vou comentar.
A história das pirâmides podia bem ficar sem essa.