segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Reflexão de ano novo (2018-2019)

Eu tenho uma mentalidade que preserva e acumula, tenta organizar e sistematizar.

Memória é isso: acumular, organizar, sistematizar, preservar, utilizar, ressignificar, e tornar presente.

O reflexo dessa mentalidade (e de todas as outras) é criar uma realidade.  No meu caso, a realidade aparece na forma de abarrotamento. Papéis demais, coisas demais, (livros nunca são demais), e nem sempre portam o significado e a memória que motivou preservá-los.

O ano "novo" é tempo de renovação, então hoje vou continuar o processo de me desfazer de objetos que não me dizem mais nada.  Algumas coisas vão se perder, e outras até podem fazer falta no futuro, quando eu lembrar que tinha, mas já não mais.

Lembrar e esquecer são partes do mesmo processo, e é preciso abrir espaço para o novo chegar.

Feliz Ano Novo e felizes novas memórias.

domingo, 30 de dezembro de 2018

Revivalismo

Se tem uma coisa que eu não suporto é esse impulso pelo passado falso/idealizado chamado revivalismo.

"Retrô" e "vintage" ( http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/07/vintage.html) são sofrivelmente toleráveis, embora a falsificação seja evidente, pela pescaria descontextualizada dos elementos passados.  Mas vá lá, estou sendo apenas rabugenta.

Mas revivalismo, não. É uma espécie de ressurreição temporária e efêmera que se alastra como fogo em rastilho de pólvora e traz tudo o que há de deplorável em modismos.

E pior, transformar esse passado idealizado em signo de distinção, e linguagem hermética de grupos que apenas imaginam como era o passado, valorizam referências passadas, mas sequer respeitam a opinião dos idosos que lá estiveram.

A ressurgência é um impulso à memória, de caráter restaurativo, que como todo uso pode ser positivo ou negativo.  Usar o passado como ferramenta, parâmetro, significado e significância é tudo o que defendemos, mas não para afirmar o que nunca existiu e confundir os contemporâneos.

Não.  Apenas pare. Chega de falsificar o passado.

sábado, 29 de dezembro de 2018

Pedra do Ingá - Sítio arqueológico de Itacoatiaras do Ingá, Paraíba

Mais uma expedição do blog, desta vez fomos rever esse importante sítio arqueológico na Paraíba: Itacoatiaras de Ingá.


A famosa "Pedra do Ingá"

A "Pedra do Ingá" (detalhe)

Ingá- PB

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Benjamin e o patrimônio paleontológico (2): Museu de História Natural de Ingá


Nesta série, o fascínio de Benjamim pela Paleontologia que começou no post  http://direitoamemoria.blogspot.com/2018/01/benjamin-e-o-patrimonio-paleontologico.html, continua.



Benjamin sorrindo para os fósseis

Benjamin refletindo com réplicas de fósseis

Olha para cá, Benjamin!

Bnejamin concluindo o seu discurso sobre fósseis.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Formas de lembrar (15): um brinde



Brindar é um gesto de saudação e comemoração.  Brindamos à saúde, à felicidade, à memória, e bebemos para que tudo isso se torne verdade.

Sem dúvida, brindar pode ser uma forma de lembrança, mas às vezes a idéia vai longe demais:


Brinde a John Boyle O'Reilly - Foto de Flávia Braga

E o verso


A idéia lembrar desses condenados em garrafas de vinho é bem interessante, mas não menos é a história dos personagens, sua biografia dramática e atribulada.

Para entender e conhecer: https://www.19crimes.com/

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Calma, Arqueologia

A Arqueologia tem tanta novidade, que quase não dá para acompanhar.  E essa agora? https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/08/internacional/1544267960_630635.html

Não sei por onde começar.  Não vou comentar.

A história das pirâmides podia bem ficar sem essa.