terça-feira, 8 de março de 2011
Ocultismo e memória
A idéia deste blog era ampliar as informações e reflexões sobre a memória, em continuidade aos estudos desenvolvidos durante o curso de doutorado em Direito, que concluí em 2010 com publicação do livro "Direito fundamental à memória". A abordagem do tema "memória" nessa ocasião foi científica e transdisciplinar, embora com direcionamento para as questões jurídicas que se apresentavam. Evidentemente que muitos dos posts desse blog refletem essa abordagem científica, e neles desenvolvo os questionamentos para os quais não tive tempo hábil durante a tese, motivo pelo qual vêm com as referências das leituras que já fiz e estou fazendo, além da contribuição dos interessados. Esse é o problema de trabalhar com prazos no mundo acadêmico: a gente às vezes deixa de perseguir uma idéia ou aprofundar uma preocupação, e fica aquela sensação de trabalho incompleto. Agora eu posso me deixar levar por outras reflexões, e tentar sair um pouco do rigor metodológico que sempre procurei imprimir nos meus trabalhos. Nessa leitura sem sistema, acabei estudando a memória sob um ponto de vista novo: Ciências Ocultas. Muito bem. Como a memória pode se relacionar com as denominadas "Ciências Ocultas"? Há o óbvio, de que alguns conhecimentos "ocultos" integram a memória coletiva e são transmitidos através das gerações. Mas o meu interesse mesmo é em uma forma de memória, de registro de informações virtuais, que pode ser acessada (não racionalmente) e que possibilitaria um conhecimento imediato de determinadas circunstâncias da vida presente e passadas dos indivíduos. Refiro-me ao chamado "registro akásico" ou akhásico que, segundo dizem, é a verdadeira Memória do Mundo e que poderia ser acessado mediante técnicas meditativas. Há também a leitura da aura, que guarda informações inclusive de condutas do indivíduo, além de evidentemente as memórias guardadas em objetos e energias residuais que (segundo dizem) são inteligíveis para pessoas sensíveis. É por isso que médiuns poderiam obter informações do paradeiro de pessoas desaparecidas a partir da análise de objetos, por exemplo, como se eles pudessem guardar uma memória do que aconteceu, como se faz com fotos e vídeos. Não vou me alongar nessa reflexão por absoluta falta de conhecimento, mas fica a indicação de um caminho investigativo para quem se interessar.
A Festa Ainda Pode Ser Bonita
ResponderExcluirFui convidado para ir a uma festa
Um miúdo veio logo me avisar
Ele disse vou dançar a noite inteira
Com seus amigos, você não pode faltar.
Mas ao chegar fiquei assustado
Imaginava meus amigos lá também
Pois numa festa sem amigos ao meu lado
Não há festa não há fado, e não há nada pra ninguém.
Roda, roda, vira, olha se roda bem.
Mas que raio de festa que eu não encontro ninguém
Roda, roda, vira, olha se roda bem
Procurei por todo o lado, não há festa não há fado.
E não há nada pra ninguém.
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Registro akasico? Fala sério! Rsrsrsrs, esse blog jà mais foi sério...
Ops, "jamais foi sério" ou "jà foi mais sério"? Laaapso!!
ResponderExcluirEsse é o fado do Mamonas assassinas psicografado por Roberto Leal?
ResponderExcluirDúvidas? Cf. http://one.meiahora.com/noticias/roberto-leal-psicografa-musica-dos-mamonas_2310.html
Falando em registro akhásico ou akásico, a idéia que eu fazia era de uma grande biblioteca, que conteria o registro de tudo o que aconteceu no mundo, como o Livro da Vida bíblico.
ResponderExcluirDepois eu percebi que, do jeito que eu gosto de livros em geral, isso era quase uma fantasia erótica...
Agora eu percebo que a internet, com toda a informação que contém, concretiza melhor a idéia. A internet é o verdadeiro registro akhásico.
Falando em registro akhásico ou akásico, vi uma referência de que essa grande biblioteca existiria fisicamente, e se encontra em uma câmara secreta abaixo da Esfinge, no Egito.
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