quinta-feira, 14 de abril de 2011
Dever de memória: homicídios no Brasil
O meu dia começa lendo jornais e tomando café. E, infelizmente, todos os dias leio a notícia de que alguém foi assassinado no Brasil. Não posso deixar de pensar na sorte de sobreviver diariamente, pois a sensação é de que, na verdade, a gente está escapando. Escapando de virar estatística, escapando de virar uma lembrança prematuramente, com a dignidade e a cidadania escapando entre nossas mãos. O mais triste é quando essas pessoas acabam virando um "caso": "Caso" João Hélio. "Caso" Isabela Nardoni. "Caso" Bruno, digo, "Caso" Eliza Samudio. "Caso" Fernanda Mateus "Caso" Alcides "Caso" "Flávio Ferreira Sant'Anna". Não. O mais triste mesmo é quando esses "casos" são esquecidos. Passado o frenesi midiático, sempre à caça de novos casos, essas pessoas só são lembradas pelos familiares e amigos, e pelos agentes públicos responsáveis pelo "caso": policiais, promotores, juízes, agentes penitenciários. Evidentemente que a memória de um grupo e de outro será muitíssimo diferente. Para o Estado, representado pelos policiais, promotores, juízes e agentes peninteciários, o caso e a memória são provisórios: dura o mesmo tempo que o processo. A única memória coletiva e pública sobre essas pessoas resume-se ao registro da atuação do Estado nesses casos individuais. Como se encontrar e prender os criminosos fosse o bastante. Não é, nunca foi e nunca será. Cada "caso" deveria servir de lição para adotar medidas preventivas efetivas, pois as estruturas profundas da nossa violência social continuam, e se reproduzem, e constituem a nossa verdadeira memória coletiva. No Brasil as pessoas cultivam a idéia de homicídios. Segundo o Mapa de Violência de 2011 (disponível em www.generoracaetnia.org.br/publicações/MapaViolencia2011.pdf), foram 521.822 pessoas assassinadas na década de 1998 a 2008. Uma média assombrosa de 137 pessoas assassinadas por dia. Não é o bastante encontrar, processar e sancionar os criminosos. Isso é o mínimo para a segurança da sociedade, já que efetivamente o nosso sistema prisional é de contenção, e não de reabilitação. Importante seria uma política pública eficiente para mudar a cultura do homicídio, mesmo que demore muito tempo e que, nesse tempo, muitas pessoas infelizmente vão perder suas vidas. No fim, a única memória que sobrevive é a da família, sob a forma de lamento e saudade. Para o resto dos brasileiros, esses casos só são lembrados enquanto recebem a atenção da mídia. Nós, brasileiros, temos o DEVER DE MEMÓRIA em relação às pessoas assassinadas. Nós, brasileiros, temos o DEVER DE NOS SOLIDARIZAR com os familiares, ainda que à distância e sem poder compreender a sua dor. E aqueles que sequer são dignos de aparecer no jornal? Quantas pessoas são assassinadas diariamente sem que suas estórias virem "casos"? Desses eu não vou poder nem lembrar, porque não cheguei a saber. Como mudar essa memória de violência? A idéia de realizar outro plebiscito sobre desarmamento, ao custo de 300 milhões de reais, francamente, não me anima. Não que o plebiscito seja dispensável, já que é uma ótima maneira democrática de consultar a opinião da população. Mas neste caso, o plebiscito não tem muita finalidade já que o porte de arma é condicionado ao cumprimento de certos requisitos legais e depende de uma autorização do Estado. Portar arma de fogo sem autorização é CRIME, inafiancável, conforme a Lei n. 10826/2003. O desarmamento, portanto, é uma conseqüência lógica da fiscalização eficiente, já que quem está portando ilegamente armas de fogo pode tê-las apreendidas. Para mim, bastaria tornar a pena mais rigorosa, muito rigorosa, para desestimular o porte ilegal. E para isso não precisa fazer um plebiscito ao custo de trezentos milhões de reais. Basta gastar um milhão que, dizem, é o custo médio para a elaboração de uma lei pelo Congresso Nacional, para alterar a Lei 10826/03.
Ontem foi julgado o recurso do casal Nardoni, visando à anulação do júri. Embora tenha sido improvido, o Tribunal de São Paulo realizou a correção da pena cominada, reduzindo em 10 meses para Alexandre Nardoni.
ResponderExcluirAs notícias não são precisas, então não dá para saber que tipo de recurso foi. Aparentemente, a instância estadual foi esgotada, cabendo recurso para os Tribunais Superiores.
Patrícia Acioli, assassinada.
ResponderExcluirbrasileira, juíza.
Local: Niterói, 11 de agosto de 2011.
Faz mais de um ano que eu não comento esse post. Quantas pessoas foram assassinada no Brasil nesse curto tempo?
ResponderExcluirNessa semana, mais uma chacina: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/09/esta-chacina-e-um-marco-negativo-diz-ministra-dos-direitos-humanos.html.
A memória coletiva de cultivar a violência ainda está em nós.
Mais nove mortos em uma operação policial :http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2012-09-12/quem-nao-reagiu-esta-vivo-afirma-alckmin-sobre-acao-da-rota-em-sao-paulo.html
ResponderExcluir231 mortos na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
ResponderExcluirHoje, dia 27 de janeiro de 2015, completa dois anos da tragédia da boate Kiss.
ExcluirHoje, dia 27 de janeiro de 2017, mais dois anos da tragédia da boate Kiss.
ExcluirEm 2019 vemos mais jovens perdendo a vida em um incêndio, agora no Rio de Janeiro.
ExcluirDesdobramentos da tragédia da boate Kiss: https://www.gov.br/agu/pt-br/comunicacao/noticias/ex-socios-da-boate-kiss-terao-que-ressarcir-mais-de-r-90-mil-ao-inss-por-gastos-com-beneficios-previdenciarios
ExcluirVictor Hugo Deppman.
ResponderExcluirEstima-se que, por ano, são assassinadas aproximadamente 50 mil pessoas no Brasil.
ResponderExcluirO homicídio, parece, assumiu o status de prática cultural. Como mudar essa memória de violência?
Cf. http://www1.pucminas.br/proex/arquivos/jubras17.pdf
ResponderExcluirHoje foram condenados 23 policiais militares responsáveis pelo homicídio de 111 presos, no episódio conhecido como "Massacre do Carandiru". cf. http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/04/jurados-condenam-23-pms-por-mortes-no-carandiru-em-1992.html
ResponderExcluirJulgamento histórico, mas em um sentido diferente. O Tribunal de Justiça de São Paulo anulou as condenações do Massacre do Carandiru, e ainda foi aventada uma "legítima defesa": http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2016/09/27/para-entidades-decisao-do-tj-sobre-juris-do-carandiru-e-reves-da-justica.htm
ExcluirMassacres, chacinas, latrocínios, violência doméstica que culmina em homicídio, abandono que culmina em homicídio. É uma fábrica de homicidas e vítimas.
ResponderExcluir8 e 9 de Junho de 2013. Final de semana sangrento.
ResponderExcluirA juíza Glauciane Chaves de Melo foi assassinada dentro do Fórum. Como ela, foram assassinados policiais, dentistas, estudantes, metalúrgicos, crianças e adultos, por quaisquer motivos.
Por que há tantos homicídios no Brasil? Parece uma epidemia, uma espécie de doença, que precisa ser combatida fortemente.
Esse feriado de São João foi especialmente violento. Tantas mortes, tantas mortes.
ResponderExcluirCinthya Magaly Moutinho de Souza, Alexandre Gaddy, dentistas mortos no exercício da profissão.
ResponderExcluirBrayan Capcha
ResponderExcluirDepois de tantos anos (vinte?), foram condenados os responsáveis pelo "Massacre do Carandiru". http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,justica-condena-pms-a-624-anos-de-prisao-pelo-massacre-do-carandiru,1060204,0.htm
ResponderExcluirMais um morador de rua morreu incendiado no Distrito Federal: Edivan da Lima Silva.
ResponderExcluirComo não lembrar do caso do Sr. Galdino Jesus dos Santos, quem em 1997 também morreu queimado o Distrito Federal?
O Sr. Galdino não era um mendigo. Estava dormindo em uma parada de ônibus, quando um grupo de amigos resolveu atear fogo pensando que ele era mendigo.
ResponderExcluirImpossível.
Ontem, cinco pessoas da mesma família foram assassinada em São Paulo. Caso Pesseghini (cf. http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/cinco-morrem-em-chacina-em-casa-de-pms)
ResponderExcluirDiana de Oliveira
ResponderExcluirRebeca Miranda de Carvalho.9 anos.
ResponderExcluirThiago Faria de Godoy Magalhães, 36, promotor.
ResponderExcluirJoão Batista de Lacerda.
ResponderExcluirSete pessoas morreram em uma chacina no Rio de Janeiro.
ResponderExcluirAna Lúcia Araújo Moraes, Dona de Casa, RJ.
ResponderExcluirClaudia Macchione de Sampaio
ResponderExcluirCrianças, jovens, adultos, homens, mulheres. Todas as idades, gêneros e classes sociais.
ResponderExcluirDouglas Martins Rodrigues, 17 anos, morto acidentalmente pela Polícia em São Paulo.
ResponderExcluirIsabella Pavani Castilho Cruz, estudante, assassinada quando se dirigia à Faculdade.
ResponderExcluirEm 30 anos (1980-2010) aproximadamente 670 mil pessoas foram assassinadas por arma de fogo no Brasil, conforme dados da pesquisa http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2013/MapaViolencia2013_armas.pdf
ResponderExcluirSegundo dados do anuário estatístico do fórum de segurança pública, em 2012 houve mais de 50 MIL homicídios no Brasil.
ResponderExcluirO número é inconcebível, mas acredito que ainda está subestimado.
Os desaparecidos, que também somam um número inconcebível, eventualmente serão considerados mortos, mas provavelmente não ingressarão na estatística de homicídios.
Jaqueline Maria de Aguiar, 41 anos.
ResponderExcluiroão Carlos Scholz, de 44 anos, a esposa Marta Maia, de 44 anos e o filho Anderson Maia da Rocha, de 24 anos
ResponderExcluirHoje, pela primeira vez em sua história, a polícia da Islândia foi obrigada a, cumprindo o seu dever, atirar e matar um cidadão. O cidadão em questão estava atirando com um rifle pelas janelas do seu apartamento. http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2013/12/02/policia-da-islandia-mata-um-homem-pela-primeira-vez-em-sua-historia.htm#fotoNav=4.
ResponderExcluirAndré Santos Matias, e seu filho de 2 anos de idade.
ResponderExcluir13 mortos na madrugada de 12 de janeiro de 2014 em Campinas.
ResponderExcluirAna Clara Santos Sousa, morreu em decorrência de queimaduras, recebidas em um ataque ao ônibus em que se encontrava com a mãe. 6 anos.
ResponderExcluirFrancinaldo Ribeiro de Souza, 34 anos, motorista, assassinado hoje (14/01/2014), enquanto trabalhava no ônibus.
ResponderExcluirEm 2014 (03/02), completou dez anos do assassinato do Dr. Flávio Sant'ana.
ResponderExcluirO que mudou nesse tempo?
Yorrally Dias Ferreira. 14 anos.
ResponderExcluirLeidson Acácio, policial.
ResponderExcluirCláudia Silva Ferreira, 38 anos. Além dos tiros, ainda foi arrastada por um carro oficial.
ResponderExcluirDárcio Maurício Correia, 35 anos.
ResponderExcluirCláudio Conte, indigenista.
ResponderExcluirBernardo Boldrini, 11 anos.
ResponderExcluirPaulo Malhães, coronel reformado, 74 anos.
ResponderExcluirFabiane Maria de Jesus, mãe de família, morreu em um linchamento, após boatos de que praticava magia negra.
ResponderExcluirComo isso é possível?
Um ano do linchamento da sra. Fabiane Maria de Jesus.
ExcluirTais Cristina Martins, 13, apedrejada.
ResponderExcluirHugo Neves Ferreira, 45 anos, mais uma vítima de linchamento.
ResponderExcluirO linchamento parece que virou moda no Brasil em 2014. Pelo menos três brasileiros morreram no ano de 2014 em razão de espancamentos coletivos. Já chegamos ao fundo do poço ou ainda é possível afundar mais em matéria de direitos humanos?
ResponderExcluirSegundo dados da instituição Mapa da Violência (www.mapadaviolencia.org) em dados de 2012 foram assassinadas 154 pessoas por dia no Brasil.
ResponderExcluirHoje, dia de lembrar das pessoas que morreram em linchamentos. Por que? Porque não podemos esquecer delas. Taís, Fabiane, Hugo, e suas famílias.
ResponderExcluirEm dezembro de 2014 a Organização Mundial da Saúde informa que Brasil é o Estado com maior número absoluto de homicídios.
ResponderExcluirEm janeiro de 2015, houve 14 mortes (em dez dias) por bala perdida.
ResponderExcluirVendo notícias assim penso que "bala perdida" não é um fato, mas uma categoria. As balas perdidas no Brasil só atingem a cabeça das pessoas e parecem tudo, menos perdidas.
Segundo a Unicef: "o Índice de Homicídios de Adolescentes do Brasil atingiu o maior patamar da série histórica em 2012, com a projeção de que, de cada mil adolescentes que tinham 12 anos em 2012, 3,32 vão morrer assassinados antes de completar 19 anos. Com esse IHA, o país perderia 42 mil adolescentes entre 2013 e 2019 vítimas de assassinato." cf. http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2015-01/unicef-considera-inaceitavel-numero-de-assassinatos-de-adolescentes
ResponderExcluirLindenberg Vasconcelos, 54 anos, Carmem Lúcia Silva, 37, Daniel Farias, 32, três conselheiros tutelares da cidade de Poção, assassinados no cumprimento do dever, e Ana Rita Venâncio, avó da criança cuja guarda estava sendo disputada.
ResponderExcluirRodrigo de Souza Pereira e Elizabeth de Moura Francisco, 40 anos.
ResponderExcluirUlisses da Costa Cancela, morto porque entrou por engano na rua errada.
ResponderExcluirJaime Gold, assassinado enquanto se exercitava na Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro.
ResponderExcluirBrasil, a pátria das lágrimas.
ResponderExcluirGiovani Lima, 21 anos, assassinado na frente da filha de 2 anos por causa de uma briga com o senhorio da casa em que morava. A briga foi motivada pela discordância quanto a um cadeado. São Paulo.
ResponderExcluirTodo dia uma nova contagem de baixas, contagem de corpos. Na segunda-feira é pior, por causa do incremento de mortes no final de semana.
ResponderExcluirRafael Barbosa de Melo, 14 anos.
ResponderExcluirPamela dos Santos de Araújo, 25 anos.
ResponderExcluirDrielle Lasnor de Moraes, 25 anos. Policial.
ResponderExcluirMaria Alice de Arruda Seabra, 19 anos.
ResponderExcluirPatrícia Xavier da Silva, 21 anos. Grávida de nove meses, foi encontrada amarrada, com um profundo corte na barriga, e o seu bebê está desaparecido.
ResponderExcluirO bebê foi encontrado: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/07/01/interna_gerais,663900/bebe-e-localizado-e-trio-e-detido-por-suspeita-de-assassinato-de-mulhe.shtml
ExcluirAguardo o Plano Nacional de Segurança em 2015, que tem como um dos objetivos a redução dos homicídios.
ResponderExcluirGleison Vieira da Silva, 17 anos, morto por "colegas de cela" no dia 16/07, por espancamento. Ele participou e confessou a tentativa de homicídio, homicídio e estupro de quatro cidadãs brasileiras, menores de idade, na cidade de Castelo do Piauí. No Brasil, as tragédias têm desdobramentos.
ResponderExcluirGuilherme Manoel de Magalhães Rodrigues, estudante, 20 anos, assassinado pela mãe.
ResponderExcluirseis policiais assassinados no Estado do Ceará em 2015. Em São Paulo, dezenas, e em todo Brasil, centenas.
ResponderExcluir18 cidadãos mortos em duas horas em Barueri e Osasco.
ResponderExcluirAgora são 19 cidadãos. Letícia Vieira Hillebrand da Silva, outra vítima da chacina, faleceu ontem.
ExcluirMaria das Dores Salvador Priante, líder sindical. Foi assassinada no dia da Marcha das Margaridas, evento realizado em memória de Margarida Maria Alves, igualmente líder sindical e igualmente assassinada em 12 de agosto de 1983.
ResponderExcluirNa manifestação do dia 16/08, que genericamente vou chamar de "Fora Dilma", houve uma encenação em protesto pela chacina em Barueri e Osasco, aparentemente de responsabilidade de agentes do Estado (policiais). A idéia era chamar a atenção das pessoas para a chacina - fato gravíssimo e infelizmente cada vez menos raro - mas aparentemente a mensagem não foi compreendida. O lema "falta vermelho na bandeira brasileira" aparentemente referia-se aos sangue das vítimas, e não à cor do partido da situação.
ResponderExcluirLembrar das vítimas, esse é o dever de memória.
Infelizmente e felizmente, dessa vez uma chacina foi filmada (Osasco). É difícil não ficar abalada em ver a maneira aleatória, mas organizada, como as pessoas são escolhidas para morrer e o pavor dos cidadãos. São pessoas que estavam vivendo sua vida normalmente, dentro dessa normalidade tão brasileira que outros povos podem estranhar, e que se tornaram vítimas de uma hora para outra.
ResponderExcluirLarissa Gabrielle, assassinada pelo padrasto, aparentemente em razão do desempenho escolar.
ResponderExcluirSimião Vilhalva, índio guarani.
ResponderExcluirJosé Leonardo da Silva, 22 anos. Assassinado porque pensaram que era homossexual, ao ser visto abraçando o irmão gêmeo. Inacreditável.
ResponderExcluirTodo dia, notícias terríveis. O pior é ver imagens como aquelas do Butantâ, em São Paulo, onde um policial joga uma pessoa detida de um telhado, e outro policial executa um cidadão em plena rua: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/09/novas-imagens-mostram-acao-da-pm-que-terminou-em-morte-no-butanta.html
ResponderExcluirMais uma chacina: Douglas Bastos Vieira; Mateus Moraes dos Santos,José Carlos do Nascimento, de 17 anos e Carlos Eduardo Montilha de Souza, em Carapicuíba. Setembro de 2015.
ResponderExcluirO genocídio de cada dia.
ResponderExcluirCaio César, policial, 27, morto em serviço. Rio de janeiro, 30 de setembro de 2015.
ResponderExcluirPublicado o Mapa da Violência (2015): http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/mapaViolencia2015.pdf
ResponderExcluirMorte "matada" é sinônimo de homicídio, e oposto de morte "morrida" (natural).
Gabriel Vergetti, 15 anos, em um latrocínio.
ResponderExcluirSegundo a instituição "Fórum Brasileiro de Segurança Pública", em 2014 o Brasil perdeu ao menos 58.559 pessoas para a violência.cf http://www.forumseguranca.org.br/storage/download//anuario_2015.pdf
ResponderExcluirMais um linchamento. Mauro Cesar Siqueira Costa Júnior, 23 anos.
ResponderExcluirJorge Lucas Paes e Tiago Guimarães. Mortos por um policial que confundiu uma ferramenta com uma arma.
ResponderExcluirRoberto de Souza, 16 anos, Carlos Eduardo da Silva Souza, 16, Cleiton Corrêa de Souza, 18, Wesley Castro, 20, e Wilton Esteves Domingos Junior, 20. Mais uma chacina.
ResponderExcluirVítor Pinto, dois anos de idade. http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/noticia/2016/01/policia-prende-novo-suspeito-de-assassinato-de-crianca-indigena-em-imbituba-4942047.html
ResponderExcluirDaniel Gleidson Campos da Silva
ResponderExcluirTrês anos da tragédia na Boate Kiss, em Santa Maria.
ResponderExcluirNathália Araújo Zucatelli, 19 anos.
ResponderExcluirKarina Francisca Santos da Silva, 26 anos. Estava desaparecida e foi localizada ontem.
ResponderExcluirGabriel Caldeira, 19 anos.
ResponderExcluirHoje a minha lembrança vai para a família das vítimas. Tanta dor, tanta dor.
ResponderExcluirEdivaldo Silva de Oliveira e Jeovan Bandeira
ResponderExcluirTanta dor, em tantos lugares.
ResponderExcluirNilce de Souza Magalhães.
ResponderExcluirGreiciara Belo Vieira, 19 anos.
ResponderExcluirLuiz Carlos Ruas, assassinado ao tentar defender outra vítima de um crime de ódio, na noite de Natal.
ResponderExcluir12 mortos em uma confraternização de Ano Novo. http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2017/01/ficamos-na-duvida-se-eram-tiros-ou-fogos-diz-testemunha-de-chacina.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1
ResponderExcluir60 mortos em um presídio em Manaus. http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/01/02/rebeliao-no-amazonas-termina-com-ao-menos-50-mortos-diz-governo.htm
ResponderExcluirA chacina nossa de cada dia.
ResponderExcluirItaberli Lozano, 17 anos, assassinado pela mãe.
ResponderExcluirJanaína Mitiko, outra vítima de feminicídio.
ResponderExcluirAline de Paula, vítima de latrocínio. Assaltada e assassinada quando saía do trabalho em um hospital. Enfermeira.
ResponderExcluirDiogo Nascimento, agente de trânsito, morto em serviço.
ResponderExcluirTássia Mirella Sena de Araújo, 28, assassinada por ser mulher.
ResponderExcluirTantas mortes. Indígenas, trabalhadores rurais, idosos, crianças, homens, mulheres.
ResponderExcluirHeitor Cavalcanti, 21 anos. Mais uma família chorando.
ResponderExcluirRosane Mioranca Carrão.
ResponderExcluirCrianças em uma creche, por que?
ResponderExcluirhttp://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2017/10/infografico2017-vs8-FINAL-.pdf
ResponderExcluirRaphaella Noviski Romano, 16 anos.
ResponderExcluir132 policiais mortos no Rio de Janeiro, só no ano de 2017. Em todo Brasil, DEZENAS de servidores públicos morrem anualmente, no cumprimento do dever.
ResponderExcluirGabriel, o Pensador, lembrando das crianças brasileiras assassinadas: https://www.youtube.com/watch?v=1VyhjYbb7Bo
ResponderExcluirBruno Albuquerque Cazuca, segundo sargento do Exército Brasileiro. Tanta dor.
ResponderExcluirO policial Guilherme Lopes da Cruz recuperou e entregou a arma que matou o sargento Bruno Cazuca. Logo em seguida, foi assassinado também. As tragédias do Brasil têm desdobramentos.
ExcluirMarielle Franco.
ResponderExcluirAnderson Gomes.
ResponderExcluirNão tem fim. Não tem consolo.
ResponderExcluirMapeando as vítimas indígenas de homicídio. Cf. http://caci.cimi.org.br/#!/?loc=-13.068776734357694,-63.896484375,4&init=true.
ResponderExcluirMortes que têm tudo a ver com território.
Douglas Fontes Caluete, policial, foi assassinado durante o assalto, porque foi reconhecido como policial. A mãe dele, sra. Maria Fontes, passou mal ao ver o corpo do filho e morreu horas depois. Indescritível a dor de um coração partido.
ResponderExcluirAdriele Freitas de Sena, 22 anos.
ResponderExcluirTodo dia, uma tragédia.
ResponderExcluirMônica Gonzaga Bentavinne, 22 anos. Mais um feminicídio.
ResponderExcluirNão é feminicídio. É genocídio.
ResponderExcluirAndréia da Silva, 35 anos.
ResponderExcluirRoberto Kikawa, 48 anos.
ResponderExcluirLuana Maciel dos Santos, 16 anos, mais um feminicídio.
ResponderExcluirTodo dia uma dor.
ResponderExcluirGerson Camata, ex-governador do Espírito Santo, 77 anos.
ResponderExcluirSérgio Roberto Ferreira, Diretor da Universidade Estadual do Norte do Paraná, 60 anos. Morto por um colega professor, por questões de relacionamento no trabalho. Inacreditável.
ResponderExcluirNesse final de 2018, tantas famílias sofrendo.
ResponderExcluirTodo dia uma dor. Em 2019 muitas mais pessoas assassinadas no Brasil. "Redução de taxa de homicídio" não existe: toda pessoa assassinada é uma pessoa a mais, um mundo a menos. Se hoje, amanhã, e pelos dias que se seguem, ninguém fosse assassinado no Brasil, ainda assim teríamos um imenso conjunto de pessoas assassinadas, casos a resolver, pessoas a consolar, pensões e indenizações a pagar, lamentos.
ResponderExcluirElza Formighieri Morschheiser, 66 anos, assassinada pelo companheiro com o qual viveu por 40 anos.
ResponderExcluir2019, o ano em que as mulheres brasileiras estão sendo caçadas. Todo dia uma tragédia.
ResponderExcluirIsabela Miranda de Oliveira, 19 anos, assassinada pelo namorado.
ResponderExcluirAssassinados em uma escola em Suzano. O pai de uma das sobreviventes foi assassinado no dia 20/03/2019. As tragédias brasileiras têm desdobramentos.
ResponderExcluirNão há "redução da taxa de homicídios", isso não existe. Cada vida a menos, a taxa de homicídios aumenta. É uma cumulação e ponto.
ResponderExcluirEm 2017, 67.500 homicídios no Brasil: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/190605_atlas_da_violencia_2019.pdf
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