domingo, 23 de setembro de 2018

Direito à memória dos mortos: veracidade e integridade do passado de José Jobim

O Embaixador José Jobim foi uma testemunha importante da construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu e, segundo afirma-se, iria denunciar o seu superfaturamento, sendo assassinado por isso:
https://epoca.globo.com/diplomata-foi-morto-pela-ditadura-antes-de-denunciar-corrupcao-no-regime-confirma-nova-certidao-23089585

Em 2018, o Estado Brasileiro reconhece o homicídio, retificando o atestado de óbito de suicídio para homicídio.  Dificilmente saberemos quem o matou e mandou matar, e provavelmente nunca saberemos se a obra de Itaipu foi superfaturada, quem roubou e mandou roubar.

O Erário Público, mais uma vez, também será uma vítima indefesa.

Um comentário:

  1. João Batista Drummond, Vladimir Herzog, José Jobim. Esse post continuará com o nome dos cidadãos que foram assassinados e cuja morte foi considerada suicídio.

    Uma luta de décadas das famílias para restabelecer a integridade e a veracidade do passado.

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