terça-feira, 23 de abril de 2019

O custo dos homicídios no Brasil

No post anterior, e ainda sob os efeitos da Paixão de Cristo, continuei refletindo sobre o significado social dos homicídios no Brasil.

Vamos continuar transformando vidas em números, só que agora em dinheiro:

a) Se a pessoa assassinada era um (a) trabalhador (a) que contribuía para a Previdência, será paga uma pensão. Portanto o Erário Público será afetado.

b) Se o crime foi cometido por um servidor público no exercício da função, poderá gerar indenização com eventual direito de ressarcimento pelo Estado.  Portanto o Erário Público será afetado.

c) Se a pessoa assassinada foi atendida pelo SUS, houve gasto de dinheiro público no seu tratamento, inclusive durante toda a vida dela. Portanto o Erário Público será afetado.

d) Todo gasto público com a educação da pessoa assassinada é um investimento que não terá retorno para o Brasil. Portanto o Erário Público será afetado.

e) A cada cidadão assassinado há danos materiais e morais para o Estado Brasileiro, que não são indenizados.

f) E os custos indiretos? Investigação, processo, manutenção de presídios e penitenciárias.  Tratamento para as vítimas (familiares e amigos).

Cada vida aqui é um investimento público.  Alguém já pesquisou o custo financeiro desses homicídios para o Erário?

E aí, quanto vale uma vida humana?

2 comentários:

  1. Se a pessoa foi assassinada em uma instalação pública, enquanto estava sob a custódia do Estado, haverá o pagamento de indenização. O Erário Público será novamente afetado.

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  2. 6% do PIB, é o que custa a violência: https://www.valor.com.br/brasil/6293111/violencia-no-pais-tem-impacto-de-6-no-pib-diz-ipea

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