domingo, 31 de dezembro de 2023

Feliz Ano Novo! (2024)

 Feliz Ano Novo para todos nós!

Nós somos a geração que passou e está superando uma pandemia, e temos o direito e o dever de sermos felizes.

Para mim 2024 vai ser o ano da diversão furiosa.  Terminei de escrever um livro que me atiçava há alguns anos, e agora tenho mais tempo para fazer o que eu gosto.

Uma das grandes vantagens de ficar mais velho é que você vai identificando e consolidando aquilo de que realmente gosta, e obliterando as vontades passageiras.  Nesse ano de 2024 eu vou fazer tudo aquilo o que eu amo, de forma  consistente.

Tenho a grande bênção de amar o meu trabalho, então quero trabalhar mais e melhor.

Andar mais, escrever outras coisas e comer menos. Vou continuar bebendo.

A ideia é continuar o que está dando certo e fazer algumas coisas totalmente novas e muito, muito malucas.

Desejo que você também esteja planejando ser feliz, e que 2024 seja inesquecível.

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

A sobrevivência dos Estados, ou prelúdio da falência de uma Nação

Não importa em qual espectro ideológico você se encontre, reconhecer que o Estado existe e é necessário trata-se de uma questão fática.

Dependendo da sua posição ideológica o Estado pode ser essencial, necessário ou um mal necessário, mas nunca desnecessário.

Mesmo quem defende um Estado mínimo deve estabelecer qual o mínimo suficiente para garantir a capacidade de sobrevivência da organização política.

Quando a estrutura - e observando especificamente os órgãos e entidades administrativas - se reduz ao ponto de comprometer a capacidade operacional, o Estado deixa  de possuir um sistema funcional e se torna incapaz de prover os bens políticos que o caracterizam, especialmente a prestação de alguns serviços e a garantia de direitos fundamentais.

Essa situação caracteriza a denominada "falha do Estado", aquele ponto sem volta em que as instituições e povo estão desagregados e devastados, e se torna necessário realizar intervenções de reestruturação, no processo denominado genericamente de state building.

A falha pode ser tão grave que compromete a aceitação do poder público, que pode descambar para a violência, a perda de legitimação total que leva à morte do Estado.  Essa situação pode ser definida em termos de "falência da Nação", que não se restringe a questões econômicas, mas indica o colapso dos próprios fundamentos da sociedade política, iniciando pelo governo, mas causando a fragmentação do povo e do território.

Geralmente essa situação caótica ocorre por guerras, fenômenos naturais destrutivos, ou processos históricos graduais de mudanças que podem levar à extinção de um Estado.

Agora tenho que acrescentar mais uma hipótese:  a corrosão da funcionalidade do sistema pela redução abrupta e desmedida de funcionários públicos.

Sem dúvida, o redimensionamento da força de trabalho do Estado é possível e periodicamente necessária, mas isso começa com a definição estratégica de cargos, dos objetivos, de metas de produtividade, da relação proporcional com o quantitativo da população, e só então dimensionar corretamente a força de trabalho.

Reduzir a força do Estado sem esses dados mostra a vontade de desligá-lo e, sem ele, a sociedade perde a sua forma e coesão. Se a redução for abrupta e desmesurada pode pôr em risco a ordem pública e o próprio Estado.

Observemos.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Feliz Natal (2023)

Em 2023 ganhei o presente de estar com a família reunida.  Juntos depois da pandemia, e felizes por, mais uma vez, não conseguirmos realizar uma festa normal.

Não faz sentido, e esse é o nosso jeito. 

Desejo a todos um Feliz Natal, com muita felicidade e saúde, paz e sabedoria para reconhecer os presentes que a vida traz.

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

Sobre a Ucrânia (2023)

 A guerra da Ucrânia continua, apesar de aparentemente haver se diluído na imprensa.  Então, só para pontuar, retomo agora a reflexão que fiz em 2014 no seguinte post:

https://direitoamemoria.blogspot.com/2014/02/algumas-palavras-sobre-ucrania.html

Memória do futuro.