O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Formas de lembrar (10): gravar e repetir

A etimologia da palavra record, em Inglês, aponta para gravar algo na memória, tornando possível evocar a informação guardada profundamente, no coração.

Sobre essa relação entre a memória e o coração, citamos em uma postagem anterior (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2011/11/memoria-do-direito.html )que a palavra em Português "decorar" (do Latim de cor), saber de coração, tem similar origem porque esse órgão era tido como a sede dos sentimentos, da inteligência e do saber (CUNHA, 2001, p. 216).

Geralmente, associamos a idéia de gravar uma informação através de meios mecânicos. Mas, e se o meio de gravar e reproduzir for através de um pássaro? Já vimos que alguns pássaros podem reproduzir incrivelmente alguns sons, como o inacreditável pássaro-lira (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2012/02/passaro-lira-e-memoria-sonora.html)

Pois bem, diz-se que o pássaro de Winston Churchill (será?) aprendeu a xingar os nazistas como só o primeiro-ministro faria: https://noticias.uol.com.br/tabloide/ultimas-noticias/tabloideanas/2004/01/19/aos-104-arara-de-churchill-continua-xingando-hitler-e-os-nazistas.htm

A notícia é antiga, e não consegui descobrir se Charlie - o pássaro - ainda está vivo e xingando, nem se é verdadeira.

Mas se for, e torço para isso, é uma ótima maneira de ouvir e aprender o que Churchill pensava sobre assunto.

Um comentário:

  1. Conheço um papagaio que canta ilariê (da Xuxa), assedia as pessoas que passam perto dele, e que gosta muito de debochar e ironizar.

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