Li uma notícia agora de que Mubarak renunciou ao governo egípcio porque não resistiu à pressão popular, o que aparentemente caracterizaria uma vitória revolucionária. Porém, nesta mesma notícia, conta-se que as Forças Armadas vão governar provisoriamente, através de um Conselho Militar, e vão dissolver as duas Casas do Parlamento (já ouvi isso antes!), o que aparentemente caracterizaria o início de um golpe de Estado. Escrevi esse post como lembrete, para retomar o assunto quando (e se) a situação lá se definir. Egito, 11/02/2011: Revolução ou golpe?
A meu ver, nem uma coisa nem outra.
ResponderExcluirO povo foi às ruas reivindicar a saida do enracinado-no-poder e este, por sua vez, e sentindo a pressão, renunciou. O povo não tomou o poder em mãos, elemento necessario para caracterizar uma revolução.
O comitê militar tb não. Ele apenas(?) ocupa temporariamente o poder vacante com a finalidade de assegurar a transição (querendo acreditar no discurso oficial, claro), que se fara por meio de eleições gerais (é o minimo que se pode esperar, pra não trocar 6 por meia duzia).
A opção pela Junta militar não me parece a pior (vendo a coisa limitada pelas informações que nos vende a imprenssa, claro). Isso pq hàvia opção 1: os que jà estão là e que se propuseram a resolver a situação com uma simples "dança das cadeiras", ou 2: os que viram no episodio não so uma chance de ocupar o poder mas sobretudo, sair da clandestinidade, como o partido dos Irmãos muçulmanos que prega um modelo de Estado não-laico.
O que me chama a atenção nesse episodio é que, durante as manifestações, não ficou totalmente clara a posição das forças armadas. Posição explicita, oficial e publica não se viu, nem em favor de Mubarak, nem do povo. Como num tem nenhum bebê nessa estoria, isso inspira uma reticência da parte deles, um tanto perigosa.
No episodio em que os franceses marcham de Paris até Versailles (conte ai uns 100 km) pra exigir que a familia real parta, conta-se que a guarda real abriu os portões do palacio (ou esqueceu de fecha-los) pra que a plebe entrasse e se prostrasse embaixo da janela do quarto da rainha.
Enfim, a posição da força militar do lado do povo é um fator importante na caracterização de uma revolução propriamente dita.
Falo assim, meio sem conhecimento de causa em matéria de revolução propriamente dita, visto q no Brasil nos venderam uma certa "Revolução de 64" que nunca foi, e isso durante muito tempo nos livros de Historia. Lembra?
Aguardemos os proximos capitulos no Egito, como você diz. Durma com uma bronca dessa.
Oa, onde foi parar a mumia do "homem de Pekin"?
ResponderExcluirPenso que foi uma situação diferente. Começando com uma grande e gloriosa revolução popular que levou a uma vitória do povo com a renuncia do ditador(Mubarak). Porém assume o governo uma possível ditadura militar que com certeza será pior, muito pior. Trocaram cebolas e só o tempo dirá se outra ditadura reinará no egito. A meu ver é o que vai acontecer. Vale lembrar que militares adoram mandar e ficar no controle e será pouco provável que eles passem o controle para uma democracia depois que provarem o gosto do poder absoluto.Pena que parece que o povo estava tão concentrado na saída do Mubarak que não esteja percebendo que nada vai mudar, pelo menos por agora. É viver para contar a história.
ResponderExcluirFabrício Falci Lage
@Denise,@Fabrício,
ResponderExcluirOlhem que notícia interessante, que pode nos ajudar a melhor acompanhar a situação do Egito:
"Egípcios preparam reconstrução após derrubarem presidente
por Dina Zayed
Manifestantes egípcios que derrubaram o presidente agora se preparam para a reconstrução do país e a limpeza da Praça Tahrir, onde muitos juraram permanecer para assegurar que os novos governantes do Exército atendam as exigências da população.
Milhares de pessoas voltaram no sábado à praça, o epicentro do terremoto político do Egito, para celebrar a queda do presidente Hosni Mubarak, cujas três décadas no cargo terminaram com uma declaração lacônica lida na televisão na noite de sexta-feira.
Alguns trouxeram vassouras e varreram as ruas, outros desmontavam barracas, sorrindo e conversando sobre a sua nova era política. Entre eles, estavam os determinados a ficar, esperando por um sinal claro do Exército que promete reformas.
Muitos egípcios que não tinham aderido às manifestações em Tahrir vieram à praça para ajudar na limpeza e para felicitar "irmãos e irmãs" que lideraram 18 dias de protestos.
"O país é nosso novamente. Pela primeira vez na minha vida, eu sinto que a rua é minha, e que junto com os meus conterrâneos, vamos colocar a nação de volta no caminho certo," disse a engenheira Sayyed Dina, de 30 anos, enquanto varria lixo da praça.
"Eu não participei dos protestos antes, mas a alegria da libertação é tão avassaladora. A limpeza das ruas é o mínimo que posso fazer para ajudar os que salvaram o Egito", disse ela.
Grupos de homens, mulheres e crianças usavam coletes com os dizeres "Orgulhosamente limpando o Egito" colado nas costas, enquanto canções com conteúdo nacionalistas ecoavam dos alto-falantes da praça.
Mas em meio à multidão há também os que prometem garantir que o Conselho Militar, agora no controle do país mais populoso do mundo árabe, cumpra as promessas de atender a demanda do povo de realizar eleições livres e justas que vão colocar civis no comando do país.
"Nós não vamos sair, porque nós temos que garantir que esse país vai ser colocado no caminho certo", disse o desempregado Ahmed Saber, de 27 anos. "Nós não vamos deixar as Forças Armadas pegarem carona no sucesso da nossa revolução."
Em dois comunicados emitidos durante a noite, um grupo de organizadores do protesto exigiu o fim do estado de emergência e a formação de um governo de transição para preparar uma eleição a ser realizada no prazo de nove meses, e um órgão para redigir uma nova constituição democrática.
Alguns cantavam um hino revolucionário antigoverno dos anos 1960, do compositor Sheikh Imam: "A rua é nossa. É nosso direito". Alguns usavam camisetas com as palavras: "Ontem, eu era um manifestante. Hoje, eu construo o Egito."
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/manchetes_egito_reconstrucao
@Denise, @Fabrício, @Albino, @todo mundo,
ResponderExcluirO próprio Mubarak era militar. E o exército é o eixo do poder no Egito, e continua no governo.
Parece que a nossa dúvida (revolução ou golpe?) também atinge os egípcios. Observem o discurso que extraí da notícia publicada no site http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/110213/manchetes/manchetes_egito_consolidainicial:
- Governo de Transição:"Não queremos nenhum manifestante na praça depois de hoje", declarou Mohamed Ibrahim Moustafa Ali, chefe da polícia militar, aos manifestantes, enquanto soldados removiam tendas da praça, epicentro da oposição aos 30 anos do governo de Mubarak".
- Manifestantes:"O exército é a medula do Egito. Sua solução não é nos retirar da praça".
- Governo de transição: "O formato do governo permanecerá até o processo de transformação estar completado em alguns meses, depois um novo governo será formado baseado nos princípios democráticos colocados".
- Manifestantes:"Eles devem atender nossas demandas."
Enquanto isso, o Exército tentava dispersar a multidão que voltou a ocupar a praça Tahrir a golpes de cassetetes, tiros e efetuando prisões dos manifestantes, que gritavam:
- "Pacificamente, Pacificamente".
Ou seja, nós e os egípcios estamos esperando a definição do caso.
É preciso lembrar que tanto a revolução quanto o golpe de estado são processos e não atos. Significa dizer que enquanto o processo não se completar, nós não vamos conseguir distinguir um do outro, e evidentemente a situação vai se definir para o lado que detiver o poder de impor a sua pretensão.
Pessoalmente, e apelando para o meu pouco conhecimento histórico (tô pedindo a ajuda dos universitários...), recordo que o grande argumento para a instalação de regimes de exceção é a manutenção da ordem e defender a nação contra ameaças externas e internas.
Esse discurso já começou a ser produzido pelo Governo de transição egípcio. Resta saber se os manifestantes estão organizados o suficiente para manter o seu status de "revolucionários", com massivo apoio popular, ou se vão perder mobilização até ficarem uns poucos gatos pingados, fáceis de perseguir, e que passarão à História como baderneiros.
Veremos.
Bom...pelo Pequeno Manual do Grande Revolucionário (não existe mas deveria!), o que está acontecendo no Egito é algo que só vemos em livros. Todas as fases estão presentes, inclusive a incerteza sobre a natureza da Revolução (ou Putsch ou Golpe). A parte representada por ElBaradei tem, por exigência, a instalação deste governo militar de transição. Já os setores da esquerda egípcia, ou o que restou dela depois da dissolução do Ba'ath, são os que mais alertam sobre um possível putsch (Golpe dentro da Revolução, como na França napoleônica). Até o fato de serem pichados como 'baderneiros' faz parte deste processo. Entretanto, a esquerda egípcia se formou por antinomia: sistematicamente contrária às ações de Mubarak e companhia. É natural que ela continue levantando a voz diante um regime de transição que vai manter algumas posições (por ex. o alinhamento 'automático' com os Estados Unidos), algo que já foi declarado. Ahmadinejad espera ansiosamente uma posição mais rígida; os movimentos do Iemem e do Norte da África também. São os bastiões do Ba'ath reformado que estão dando seus últimos suspiros. E serão bem barulhentos ainda...
ResponderExcluir________________
A tempo: o Ba'ath ou Ba'as ou Baath (renascimento) foi fundado logo após a declaração da ONU em 1951, delimitando o 'ser árabe' (que envolvia reconhecer a história como comum...) e visava uma reestruturação do mundo árabe em outros moldes mais modernos. Na década de 1980, por conta das questões religiosas, o ba'ath se declarou secular e tinha como garoto propaganda Saddam Hussein. Desde 2003 há um controle em relação ao partido, só resistindo nos países ditatoriais como o Egito. Há quem defenda a hipótese de que com a queda do Ba'ath (nacionalista), haja uma tendência forte para o socialismo ou a social-democracia...
@Albino, tendência forte para o socialismo ou social-democracia seculares, ou o regime se aproximará do Irã?
ResponderExcluirConcordo contigo, com Denise, com Fabrício e comigo mesma porque a situação continua indefinida.
Que boa lembrança, Napoleão e Egito... Seria uma boa oportunidade para devolver o Obelisco de Luxor, hoje na Place de La Concorde, não é?
♫♪O cordão dos descontentes cada vez aumenta mais ♫♪♫♪
ResponderExcluirTunísia
Egito
Iêmen
Irã
♫♪♫♪♫♪♫♪♫♪♫♪
Agora, todo mundo!♫♪♫♪♫♪
Olha que interessante...o processo de nascimento de uma Constituição no Egito:
ResponderExcluir"Uma comissão de juristas formada pelo Conselho Supremo das Forças Armadas terá nove dias para revisar a Constituição do Egito e apresentar possíveis reformas. Os oito integrantes, liderados por Tarek ElBisharia, ex-presidente do Conselho de Estado, se reuniram ontem pela primeira vez. ´Nós vamos revisar a Constituição para retirar todas as restrições e obstáculos e para responder às aspirações da revolução e do povo`, declarou à agência France-Presse Sobhi Saleh, advogado e ex-deputado da Irmandade Muçulmana. Os militares teriam prometido um referendo sobre as emendas em até dois meses. Segundo a AFP, os juristas modificarão cinco artigos da Carta Magna, incluindo os que abordam condições restritivas de candidatura às eleições presidenciais e o modo de supervisão do pleito.
´Estou grato por termos um prazo para caminharmos rumo à democracia civil`, comemorou Am ElBeleidy, morador do Cairo e cofundador de um site de turismo. ´Precisamos ver como essa comissão irá formar a Constituição e analisar as regras queserão colocadas em referendo popular. O mundo inteiro observará os próximos passos`, assegurou, em entrevista pela internet. Para ElBeleidy, a queda do presidente Hosni Mubarak removeu um déspota e rompeu uma ´grande barreira psicológica do medo"
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/02/16/mundo2_0.asp
Parece que vai ser revolução mesmo.
+ Libia...
ResponderExcluir@Fabricio: "Trocar cebolas" é o mesmo que "trocar 6 por meia duzia"? S
ResponderExcluirSe for, concordo com vc!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir@Fabiana: Um outro post que poderia se chamar: Se essa moda pega...
ResponderExcluirEspero que a onda de revoltas populares contra regimes ditatoriais continue na região do magreb.
Mas que isso não nos faça esquecer que até outro dia estavamos indignados com o problema do presidente eleito e não empossado na Costa do Marfim e a volta de Babydoc ao Haiti.
Devemos ficar vigilantes e travar uma luta constante contra a midia que nos emburrece com seus holofotes interessados.
Outra: vi um sujeito hoje na tv, supostamente especialista do mundo arabe na universidade não sei qual, falando que islã e democracia são incompativeis. Não entrou em detalhes.
Deixo a reflexão pra nós todos.
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Este é o comentario sucessivamente apagado acima depois de repetidos erros do sistema. Ah, o sistema... Nervoso?
O Islã não é incompatível com a democracia, assim como o Cristianismo não é, ou qualquer outra religião.
ResponderExcluirSem querer recuar demais nos séculos, mas isso parece o ponto de vista dos cruzados.
E falando em sistema, até tu, Brutus, bradando contra o sistema? Vai fazer uma revolução justo no meu blog?
Vai doer?
Jà viu o jornal hoje de manhã?
ResponderExcluirEu te disse Libia.
Um ponto pra mim!
♫♪♫♪ E o cordão dos descontentes cada vez aumenta mais...♫♪♫♪
♫♪♫♪ E no Magreb, ba'ath-eu asas e voou ♫♪♫♪
ResponderExcluir(trocadilho infame à moda Casseta & Planeta)
Qualquer especialista em humanas que vaticina uma 'incompatibilidade' adota uma percepção muito estranha de Cultura. Pra pensar o Islã - e eu acredito nisso - devemos lê-los. Grandes autores já vinham apontando essa tendência de mudanças. Eu citei aqui o salve-salve Faud Ajami. Mas existem outros...Wabdel Adab Meddeb, Tariq Ali, Mohammed abd Al-Jabri e até mesmo Edward Said já apontavam para uma mudança dessa natureza no magreb.
@Fabiana: Não acredito em uma secularização completa, até mesmo porque o movimento que encabeça as discussões é a Ahi Alssalam (Irmandade Muçulmana)e houve uma repressão bastante pesada a ela (vide a expulsão e exílio em 1974 de alguns estudiosos do Corão). E eu concordo em gênero, número e grau contigo: essa visão da inviabilidade democrática parece discurso cruzado (olha lá, MALOUF, Amin. A Cruzada Vista pelos Árabes)
Não foi citado ainda: Sudão! Houve plebiscito e agora há, oficialmente, Sudão do Sul e do Norte.
Sim, sim, sim.
ResponderExcluir@Denise botou para arrombar (@). O dia da Líbia é hoje - 17/02/2011: "Revolta de 17 de fevereiro de 2011: para fazer um dia de ira na Líbia".
Esse é o lema dos revoltosos.
@Albino:estás feliz que só pintinho em merda? Agora você tem assunto para os próximos 50 anos. Overdose de História nesses últimos dias.
Vamos pensar geograficamente, agora: Egito, Sudão e Líbia são vizinhos e estão em processo de modificação. No Continente Africano há Estados mergulhados em guerra civil há décadas então a "ola" de revoltas tem terreno fértil em toda região.
E no Oriente Médio, tem a Síria que também pode vir ter mudanças profundas.
Vocês acham que os regimes tenderão à uma radicalização religiosa? Será que há tantos "radicais" assim? Acho que não.
Acrescentem o Bahrein à lista:
ResponderExcluir"No Bahrein, quatro pessoas morreram na madrugada desta quinta-feira durante uma investida das forças de segurança contra manifestantes que tentavam passar a segunda noite consecutiva na Praça da Pérola, em Manama.
fonte:http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jKe64Ac5TwY-zHOkl3rOvcVPciow?docId=CNG.d506fb4fce0fb4dbc14db2fdb5ac4512.c21"
Será que nossas discussões neste post já estão maduras o suficiente para analisar as previsões de Nostradamus?
ResponderExcluir@Fabiana: Tô visse! Acompanhando quase como novela. E ainda te digo...os Estados wahabitas (Emirados Árabes e cia) não vão nem dar sinal de vida. Os wahabitas foram contrários ao ba'ath desde a primeira hora...
ResponderExcluirRadicalização religiosa não. Se fosse no começo do século XX, eu apostaria todas as fichas nisso. Acho que a onda que vem é a do nacional-socialismo ou, aproveitando o vácuo proposto pelos EUA, este Estado estranho que não é nem neo-liberal nem de Bem Estar social. Mas, já que tudo é incerto, voto em Zé Limeira:
"Um batalhão de jumento vinha tocando trombeta, mas de 100 anjos pernetas celebrando um casameeento [...] Nem Real e nem Cruzeiro, bota a bosta por dinheiro pra ver o povo enricar!"
Sei não visse...pensando cá com meus botões, o Irã tem questões mal resolvidas ainda.
ResponderExcluirEssa coisa toda tà tão confusa que fico com vontade de tirar onda.
ResponderExcluir@Albino: Ainda bem q tu tà por dentro, pq com todo mundo assim se manifestando de uma vez, eu tô achando dificil acompanhar. Eh muita informação pra minha cabecinha! Ahahaha!!!
Vou acabar exigindo q cada pais pegue uma ficha e espere sua vez de se revoltar.
Como se ñ bastasse, agora esse Bahein q entrou na onda..., pô, eu tive que ir ver o mapa mundi! Vergonha da gota! ahahahaha!!!
Agora acho que os Emirados não riscam de entrar nessa nem tão cedo, pois não tem o fator comum dos outros paises: a pobreza da maioria da população.
Nos EAU os nacionais são bem de vida. Mesmo os q não trabalham. De pobres là, so os paquistaneses e indianos, que não tem hj a menor condição (social, politica ou material etc) de se revoltar contra o que quer que seja.
Enfim, não vejo as condições reunidas pra uma revolta contra a familia real por aquelas bandas nem tão cedo. Além do mais, o fator amor conta bastante pra eles. O falecido sheik é realmente venerado. Os filhos que hj comandam beneficiam dessa herança afetiva.
Eu escutei "gente" dizer: "enquanto a vida aqui nos EAU for boa, o povo não tà nem ai pra democracia". (so tô repetindo o que ouvi...)
@Fabiana: Votei na Libia porque acho o Kadhafi o mais feio!Ahahaha... E qdo se junta com o Berlusconi pra pegar puta... afe, é podre!
Alias, falando nesse ultimo, vou te contar viu, a gente acha normal o caminho em direção à democracia, mas tem certas democracias que legitimam cada criatura... o Berlusconi é o fim da picada!
Tu vistes a manifestação das mulheres italianas essa semana? Ir pra rua pedir pro seu lider politico para de "pegar" tanta puta (e tanta 'de menor' e tanta 'puta de menor') é assim... sei là o quê... Bizarro? Afe, nem sei classificar.
@Fabiana: Sim, sim, bora sacudir a poeira de Nostra! Tai uma coisa que me diverte.
ResponderExcluir"Quando o sol vermelho se levantar no oriente, e o grande urso acordar..."
Eu me recuso a invocar Nostradamus. Porque, colado nele, pode vir Thomas Green Morton ou Walter Mercado.
ResponderExcluirVamos fazer apostas? Próximo ditador a cair...
ResponderExcluir1) Khaddafi
Valendo o que?
ResponderExcluiroutro possível candidato: Ali Abdullah Saleh, do Iêmen.
Danou-se, não está dando para acompanhar:
ResponderExcluir"Sexta-feira de Fúria" no Iêmen
Revoltas agora:
Jordânia
Djibuti
Estado de emergência na Argélia (já dura 19 anos)
Na agulha: Omã.
Rapaiz, é rastilho de pólvora.Acho que vivemos a revolução na era da sociedade da informação. Revolução internet style.
Alta do petróleo.
ResponderExcluirAli Ben Bongo do Gabão!
ResponderExcluirhttp://www.tehrantimes.com/index_View.asp?code=235983
Proxima movimentação està sendo marcada para dia 21 de fevereiro e como você disse, tudo pela internet
http://www.facebook.com/home.php#!/?page=1&sk=messages&tid=10150090114081239
E tb como eu disse em outro post, é a era da revolução da (pela) informação.
@Fabi e Bino: Um amigo marroquinho me mandou um site pra acompanhar ao vivo o movimento pelas bandas do Marrocos e Algéria. Se chama Ahdat News Network. Ao vivo, but em arabe...
ResponderExcluirMas dai eu fiquei com uma pulga: o Marrocos é um dos paises do magreb tido como mais tranquilo, principalmente apos a ascenção ao poder de Mohammed VI, visto como "moderno", "cabeça aberta" etc, fez doutorado em D. Constitutional na França e levou muitos conceitos disso pro Marrocos.
Well, mas o "detalhe" é q nesse caso não estamos diante de um ditador. O Marrocos é uma monarquia constitucionalista. Dai eu me lembrei que a Espanha também é.
Sera que essa onda de manifestação se espalhara do outro lado do mediterrâneo pra derrubar reis?
Outra coisa @Bino: a Libia tem um sistema politico apodrecido mesmo. Merece a classificação q tem de neofacismo. Vistes q em poucos dias de manifestação, jà mataram mais gente que nas outras? E pior, usando arma pesada! Sem contar q a informação quase não sai do pais, nem por meios clandestinos. Incrivel não termos quase nenhuma imagem do q se passa por là.
A saida do Khadafi não é suficiente pra lavar a alma desse povo oprimido desde 40 anos. Ter-se-ia q lhe cortar a cabeça e expor em praça publica.
Não, não. A Espanha está fora disso. A monarquia lá propicia(ou dá a sensação de) a estabilidade e não há motivos para uma revolução agora.
ResponderExcluirNão sei se a monarquia espanhola vai aguentar a sucessão do Rei Juan CArlos, que é carismático e estável., e não parece ter um sucessor à altura.
Você tem razão em se surpreender em realção ao Marrocos. Vou dar uma olhada mais de perto na situação lá.
Quanto aos cidadãos da Líbia, espero que a situação se resolva logo, e que possam realizar essa transição de forma justa, para um regime baseado no respeito e submissão à Lei, e com respeito aos direitos humanos.
Gostaria de destacar o aspecto simbólico dos nomes escolhidos para os eventos revolucionários do Oriente Médio e Africa.
ResponderExcluirEnquanto a maioria realiza o seu "dia de fúria", ressaltando o aspecto raivoso e revoltado da população contra os ditadores, no Marrocos o movimento foi denominado "Dia da dignidade".
A situação é bem diferente, acredito que pelos motivos já expostos por Dra. Denise no post de 20 de fereveiro.
Rapais, a coisa tà grave na Libia. O home mandou avião atirar na população!!!
ResponderExcluirSabia-se que Khadafi era um dos mais raivosos entre ditadores do Magreb. Ele tinha se acalmado uma época, logo depois q mataram um filho dele. Mas agora a furia està de volta e penso que ele vai pro matar-ou-morrer.
O filho dele na tv com o dedo em riste aconselhando o povo a não se revoltar, é uma coisa de dar medo.
Mudando de pais: Vistes as imagens da montanha de dinheiro e joias de Ben Ali. Puuutz! Eh impressionante. O sujeito não tinha mais onde enfiar. Isso sem contar que se trata de apenas um de seus palacios. E sem contar o que ele tem nos bancos de paraisos fiscais. Isso sem contar os imoveis na Europa etc.
E pra continuar no mesmo pais, o povo tunisiano ganhou tanto gàs com essas revoltas que resolveram pedir a expulsão do novo embaixador francês também. O cara é o maior bossal, mal educado, pretencioso. Desprezou a impressa tunisiana ao vivo na tv. O povo voltou às ruas dizendo "cai fora!". Hoje ele apareceu de novo com cara lavada pedindo desculpas.
Nozinho!
Mudando de novo de pais: o meu amigo marroquinho, coitado, tà là na manisfestação! Ele quer que a coisa mude, mas està dividido, pois se o rei cair, ele vai ter que mudar toda a tese sobre justiça constitucional no Marrocos (o inusitado é engraçado às vezes).
No final das contas, quando o ditador finalmente larga o osso, as fortunas feitas com o dinheiro público aparecem (ou desaparecem). Parece que essas ditaduras sempre terminam assim: exacerbação do personalismo do governante e a luta desesperada para manter os privilégios que só uma ditadura propicia a uns poucos escolhidos.
ResponderExcluirSe com o controle das contas públicas, a liberdade de expressão e de imprensa já é difícil controlar a legalidade dos gastos públicos, imagine em um regime ditatorial...
O que justifica a permanência de Kadhafi contra a vontade do seu povo? Os protestos estão generalizados, e setores do próprio governo já retiraram seu apoio. A diplomacia da Líbia recusa-se a representar, a falar pelo governo.
O problema é exatamente esse, tratar a res publica como se fosse própria. Quem exerce poder, o faz como instrumento e não como domino. E exerce para cumprir a vontade geral, não a sua própria vontade. Será que é pedir demais que governem para os governados, ora bolas!
Não acredito em uma revolução no Marrocos, até porque o Rei prometeu fazer reformas estruturais. Se for esperto, e não tentar ganhar tempo como o querido Luis XIV, há chance de que a monarquia continue.
Se não for esperto...bem, a História ensina.
@Denise, já ia esquecendo. Viu que o Grande Prêmio do Bahrein foi adiado? E AGORA? O QUE NÓS VAMOS FAZER?
@Denise, @Albino, @Todomundo, estão dizendo na imprensa que Kadhafi fugiu para a Venezuela.
ResponderExcluirAcho que é boato, mas é bom ficar registrado.
@Albino, @Denise, @Fabrício, @Todomundo:
ResponderExcluirO negócio é o seguinte na Líbia: o exército recusa-se a cumprir as ordens de Khadafi (ou Gaddafi, ou Kadhafi, vixe, cada um escreve de um jeito!); os diplomatas recusam-se a falar por ele, o povo o quer fora dali, e os ministros renunciaram.
O poder de Khadafi foi construído a partir de alianças com os chefes tribais, especialmente do povo Warflas e dos Tuaregues (adoro tuaregues). Agora, ninguém mais apóia Khadafi.
Tecnicamente, considerando que antes de mais nada governante é aquele que consegue mandar, e que Khadafi não manda mais em nada,não o considero mais o governante da Líbia.
Ele vai acabar fugindo com a família para o exílio dourado, com uma fortuna de dinheiro público, e até morrer vai tentar voltar nos braços do povo.
O (s) filho(s) dele perderam a boquinha vitalícia e vão ter que trabalhar administrando o dinheiro público que provavelmente já está escondido em algum paraíso fiscal.
Ocorre que ele só vai conseguir tudo isso se agir oportunamente. Se deixar o momento passar, como Mussolini, por exemplo, pode acabar vítima de tiranicídio.
Nostradamus perde longe dessas previsões!
Foi vítima de tiranicídio.
ExcluirSó para fechar o caso do Egito, eu acho que foi revolução mesmo, afinal.
ResponderExcluirPor que eu penso isso? Bem, olha a notícia que saiu no site http://tecnologia.ig.com.br/noticia/2011/02/21/apos+revoltas+pai+egipcio+da+nome+de+facebook+para+a+filha+10371187.html:
"Um dos mais populares jornais do país, o Al-Ahram, publicou que Jamal Ibrahim, agora com seus vinte anos, deu à sua filha o nome de ?Facebook Jamal Ibrahim? em homenagem à rede social que, de acordo com a maioria dos egípcios, foi a principal responsável pela organização e sucesso da revolução popular".
Acredito que um povo que descobriu o poder anárquico da internet não vai se conformar com outra ditadura.
Afe, quanto coisa pra comentar!
ResponderExcluir1) Khadafi apareceu na tv com um guarda-chuva na mão e disse:
- "Eu vim aqui pra mostrar que ainda estou em Tripoli, e não parti pra Venezuela como disseram. Eu vim falar aos jovens, mas começou a chover e vou ter que ir".
Assim mesmo! Juro! Se tu não teve acesso ao video, vou procurar pra te mandar.
2) O embaixador da Libia na ONU disse que hà mais de 400 mortos e que jà està caracterizado o genocidio.
3) Se matarem Khadafi vão ter que expor o corpo em praça publica. Tem gente pedindo que seja pendurado pelos culhões.
4)Outra, vão ter que extender o castigo à familia no sentido amplo, pois depois daquele episodio da nora de Khadafi que bateu em dois empregados de um hotel na Suiça, e ele, pra se vingar dos suiços que prenderam sua nora, sequestrou dois suiços que passavam na rua e invocou o jihad contra a Suiça.... aaaah, danado, isso a galera não vai esquecer na hora de escolher por onde vão pendura-lo em praça publica.
5) Ben Ali se pirulitou com tanta grana lato sensu que se permitiu deixar cofres e malas cheias de joias e dinheiros.
A gente não tem a menor noção da fortuna desse povo.
Eh como você bem disse, se numa democracia, com orgãos especializados para, jà é dificil controlar gastos publicos, imagine nesses paises ditatoriais cheios de petroléo...
6) Quem diria que uma merdeira como o Facebook poderia causar uma revolução nessas proporções. Tai, como eu sempre disse, a internet não é perigosa, mas sim as pessoas que a manipulam. A mais perigosa sera o sr. Facebook da Silva Jamal. rsrsrsrs Coitadinha da criança!
7) Albino està tão pinto na merda que até desapareceu esses ultimos dias. ahahahaha
@Denise:
ResponderExcluirA mesma notícia, portuguese style:
"Foram apenas 22 segundos de Khadafi na televisão líbia. Debruçado da janela de uma carrinha e empunhando um chapéu-de-chuva, o coronel que governa autoritariamente a Líbia há 42 anos quis deixar claro que não fugiu do país, onde enfrenta uma revolta popular. "Quero que vejam que estou em Trípoli e não na Venezuela. Não acreditem no que vos dizem os canais de televisão dos cães vadios", afirmou desmentindo os rumores que tinham corrido ao longo de todo o dia de ontem".
Fonte:http://www.expressodasilhas.sapo.cv/pt/noticias/detail/id/23214.
"Debruçado da janela de uma carrinha e empunhando um chapéu-de-chuva"? Esse senhor já passou da hora de sair do poder.
A Argélia vai suspender o estado de emergência que já dura DEZENOVE ANOS.
ResponderExcluirEssa é, ao que parece, a principal reivindicação dos manifestantes, além da mudança do Executivo que está no poder desde 1999.
Gostaria de saber o que justifica um estado de emergência por dezenove anos, durante os quais pode haver restrições legais de direitos fundamentais...
Kadhafi, Gadafi ou Khadafi agora quer ser mártir da Líbia.
ResponderExcluirSe não estiver ganhando tempo para que eventualmente fujam com o dinheiro público,é muito preocupante o apego dele ao cargo do Executivo. Não falo apego ao poder porque o dele já foi minado há muito tempo.
Apareci!
ResponderExcluir--- Fui convidado para falar em um evento na Federal sobre este assunto que estamos tão entranhados ultimamente ----
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A geopolítica do mundo árabe está se resumindo em uma expressão: "Te F..."
Só a título de esclarecimento: as grafias do nome Khadafi dependem de que sistema usamos. O sistema francês reconhece como Gadafi mas o sistema internacional de transliteração o Kha também. Sendo assim, tá tudo valendo!
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O que eu vejo é que o regime ainda vai ter seu anátema (aquela merda grande sem volta). Acredito que seja algo como um ataque massivo em Trípoli ou algo do tipo. Os tuareg's estão falando em fatwa (perseguição ao homem e aos familiares dele!). O fato é que a cortina em volta da Líbia é muito mais cerrada que do Egito. Um amigo meu - que trabalha(va) na Queiroz Galvão - disse que há um ar de ou vai ou racha muito mais forte do que vemos. O regime já mostrava cansaço econômico (muito provavelmente fruto de décadas de desvio desmedido), ao ponto das atividades da Q. Galvão estarem suspensas desde Dezembro por falta de pagamentos (religosos até então). Vamo ver no que dá, mas acho que o regime não se sustenta mais uma semana...
Próxima aposta: Irã! 2 dias seguidos de manifestações em Teerã. Ahmadinejad já fala em 'Estado de sítio'...e o bicho pega!
Irã...pode ser, mas tem outros Estados antes na fila.
ResponderExcluirPor exemplo: Angola, Argélia, Omã, Djibuti, sem contar nos "quase certos" revolucionários Iêmen, Bahrein, e Líbia.
Angola? O que a ex-colônia quer? Meus palpites se resumem aos muçulmanos, não aos africanos. Ainda acho que o próximo da bica é o Irã (pelo menos um 'fora Mahmud' vai ter com mais força)
ResponderExcluirE ACONTECEU O ANÁTEMA! Khadafi anunciou que só sai como mártir do cargo. Agora não tem mais volta.
E o mundo (por "mundo" entenda USA) se preocupam (por "preocupar" entenda 'até que ponto isso nos afeta diretamente'): http://www.youtube.com/watch?v=GsUDqxW7XGo
ResponderExcluirKadhafi vai ser um dos mártires mais feios da História das Copas.
ResponderExcluirAcho que ele cometeu um grande erro. Convocou o povo e o exército a irem às ruas demonstrar o seu apoio A ELE. Faz isso para medir a "temperatura" da sua popularidade, mas o problema é onde se coloca o termômetro.
Você não lembra, mas pode saber porque estudou, que o ex-Presidente Collor fez uma coisa parecida: convocou os brasileiros a ir às ruas, vestidos de branco, para demonstrar o seu apoio ao governo.
Resultado: os brasileiros que não trabalhavam, visto que a manifestação se deu em horário comercial, foram às ruas vestidos de preto, com os rostos pintados, pedindo o impeachment dele.
Eu também participei dos protestos. Para mim foi muito fácil porque na época só me vestia de preto mesmo (olhando retrospectivamente acho que me rotulariam de dark ou gótica, ou qualquer coisa do gênero), gostava de me maquiar, então fui uma cara-pintada cheia de estilo, com o firme propósito político de paquerar todos os gatinhos (PÃES) que compareceram na farra cívica.
Colocaram um trio elétrico que alternava músicas de Geraldo Vandré, Zé Ramalho (fase social) e axé. Mais democracia que isso impossível.
No final das contas, a solução para o problema na Líbia realmente está nas mãos do povo. Se o faxineiro do palácio tomar a iniciativa de trocar a fechadura, Kadhafi não consegue entrar em casa e o problema tá resolvido.
SE MEXE, SEU FAXINEIRO!
Angola, iê, iê... também há movimentações revolucionárias.
ResponderExcluirOlha o manifesto do movimento denominado "A nova revolução do povo angolano":
"A NOSSA PETIÇÃO
O povo angolano exige:
1 - A saida imediata do Presidente ditador José Eduardo dos Santos, seus ministros e companheiros;
2 - A formação de uma nova ordem política, social e econômica;
3 - A re-implementação das Eleições Presidenciais periódicas em nossa Constituição;
4 - A implementação de uma democracia social, que deve ter o interesse do povo angolano de coração;
5 - A formação de um novo governo com os interesses do povo angolano de coração;
6 - O estabelecimento de um sistema de administração pública transparente e responsável de todos os recursos de Angola;
7 - A priorização dos cidadãos angolanos sobre os benefícios e reconstrução social de Angola.
A manifestação anti-governamental em Angola vai começar as zero horas na segunda-feira, dia 7 de Março de 2011, de Cabinda a Cunene".
Vamos aguardar a mobilização no dia 7 de março. Como é carnaval no Brasil, provavelmente a gente só vai saber das coisas no dia 10.
Esqueci de colocar a fonte da informação sobre angola:http://pagina--um.blogspot.com/2011/02/nova-revolucao-do-povo-angolano.html
ResponderExcluirDe "Cabinda a Cunene" é o equivalente ao "Oipoque ao Xuí"? Se for, é um absurdo! Somente 3 vogais separam um e outro.
ResponderExcluirNão vale! Nações como Angola, Serra Leoa, Libéria não podem entrar no ranking porque já estão em processos de processos de processos (foi intencional) revolucionários há tempos. Qual a sigla do novo movimento?
Chuí.
ResponderExcluirDeve ser o NRPA (Nova Revolução do Povo Angolano), oposição ao MPLA, que por sua vez era contra a UNITA, não é?
Eu fiquei em dúvida e vi Xuí e Chuí.
ResponderExcluirSinceramente, eu perdi o fio da meada. Deve ser contra a UNITA mesmo...
Concordo com Albino em relação à restrição da analise ao mundo arabe. A Africa é um continente de paises tão diferentes uns dos outros do ponto de vista da organisação politica, que não daria pra continuar uma discussão séria q abordasse todo mundo ao mesmo tempo.
ResponderExcluirE sim, é Chui.
Concordo com vocês, não dá para acompanhar tudo. Vamos nos restringir aos árabes revoltosos:
ResponderExcluir- Líbia: lembram daquela estória do termômetro de Khadafi para medir a temperatura da sua popularidade ? Ou barômetro, se quiserem, pensando em pressão popular; ou manômetro...
Enfim, qualquer medida que se use vai apontar que Khadafi já era. O problema é que, como polvo velho que é (Lula Lelé), os seus tentáculos se espalharam pela máquina administrativa através do nepotismo, e suas velhas ventosas estão ainda fortes.
É mesmo uma questão de tempo para que ele saia do poder, já que a comunidade internacional descobriu agora, DEPOIS DE QUARENTA ANOS DE DITADURA, sendo bem recebido em organizações e eventos internacionais, que ele é um ditador sanguinário.
Segundo a informação do sítio:http://jornal.publico.pt/noticia/26-02-2011/khadafi-quis-mostrar-que-manda-mas-esta-cada-vez-mais-so-21428459.htm, muitas áreas da Líbia já foram "libertadas", e o povo tremula as bandeiras do mundo antes de Khadafi, sonhando com a volta da monarquia.
- Iêmen: solução institucional, com o compromisso de que o ditador sairá em 2013. Se der certo, o ditador vai ganhar tempo para fazer o pé-de-meia e limpar os rastros.
- Bahrein: também solução institucional, fedendo a democracia, já que o sheik disse que quer conversar com "todo tipo de gente". Por todo tipo de gente ele quer dizer "xiitas".
Ontem mesmo houve uma grande manifestação, mas o povo não quer derrubar a monarquia, só quer a criação de uma monarquia constitucional, já que hoje parece ser absolutista.
- Irã: não vai haver revolução. O Irã vai sair fortalecido. Ahmadinejad foi eleito, não foi?
Olha aí:
ResponderExcluirKhadafi depositou TRÊS BILHÕES DE DÓLARES na última semana em bancos europeus. Sem contar no que foi depositado em contas secretas ao longo de décadas de ditadura.
Vejam a notícia no site: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4963873-EI17594,00-Kadafi+depositou+US+bi+em+Londres+diz+jornal+britanico.html
Tem que congelar os ativos e repatriar o dinheiro quando ele for deposto.
Aquela estória de plano A (viver e morrer na Líbia), B e C (idem) que o filho dele falou, assim como a própria resistência em deixar o poder são estratégia para ganhar tempo e roubar o máximo possível o país, enquanto apaga os rastros, como suspeitávamos.
@Fabiana: acho melhor apelarmos pra Nostradamus, porque Bino previu mais 1 semana pro Khadafi em 22 de fevereiro... o homem ainda continua là, agarrrrado no poder.
ResponderExcluirPelo menos agora temos verdadeira imagens daquele pais. E o povo grita: "Khadafi està com seu fim proximo".
Eu interpreto essa frase como o fatwa de que falou Albino, pois não disseram: "seu poder esta com os dias contados"...
Emblematico, não?
@Denise: Acho que Khadafi se colocou nesta situação, a partir do momento em que disse para todo mundo que queria ser mártir. Praticamente, um convite para alguém se sinta à vontade para tirá-lo do poder pelo tiranicídio.
ResponderExcluirUma, duas, três semanas que sejam, acredito que o fim de uma era está próximo. E acho que ele só está ganhando tempo para fazer o maior pezão de meia da História.
Talvez tenha a esperança de que as coisas vão voltar ao que eram antes, mas isso não é possível. Mesmo que a esta revolução consiga tirá-lo do poder imediatamente, tenho certeza de que o povo não aguentará mais décadas de ditadura, ou a criação de uma monarquia, como parece que era a idéia dele.
Achei uma medida muito salutar o congelamento das contas privadas de toda a família, e pessoas próximas.É claro que Khadafi ainda conta com uma rede de solidariedade dos seus partidários dentro e fora da Líbia.
Acho que ele vai entender que já era quando a capital cair. Na verdade, ele está cercado na capital.
Aliás, capital é um Estado de espírito. Se está em um lugar onde não manda mais em nada, não é capital, é a casa da Mãe Joana.
Ontem Khadafi mandou um SMS a cada cidadão de Tripoli que possui um celular dizendo que eles poderiam ir retirar no banco a quantia de 500 dirhams, equivalente à 406 dolares.
ResponderExcluirAs cenas hoje pela manhã eram de um povo se acotovelando pra fazer um saque no caixa eletrônico.
Nunca vi disso! Como interpretar?
Fonte: http://afriquehebdo.com/270215959-libye-seif-al-islam-tous-les-scenarios-sont-possibles-en-libye
Tentativa de comprar apoio barato. É muita imoralidade com o dinheiro público.
ResponderExcluirDia de fúria na Arábia Saudita - alarme falso no dia 10/03/2011.
ResponderExcluirNada aconteceu? Vocês que pensam. O governo colocou o bloco da segurança na rua e começou a temer o povo, e já fala em "mudanças" sem revolução...
Há outro dia de fúria circulando nas redes sociais para o dia 20/03.
25/03/2011 - Dia de fúria no Bahrein e na Jordânia.
ResponderExcluirNotícia:
"Brasília – O dia de hoje (25) foi de tensão e apreensão no Bahrein e na Jordânia devido aos confrontos entre manifestantes e forças de segurança dos respectivos governos. No Bahrein, policiais dispararam gás lacrimogêneo contra os manifestantes, depois que um líder religioso xiita disse que as mudanças exigidas não podem ser silenciadas pelo uso da força.
Na Jordânia, mais de 100 pessoas ficaram feridas em confrontos entre manifestantes que estão acampados na principal praça da capital, Amã, e simpatizantes do governo do rei Abdullah II. Os manifestantes reivindicam reformas do regime e o julgamento dos acusados de corrupção.
Várias manifestações têm sido organizadas tanto na Jordânia quanto no Bahrein nos últimos meses. Os manifestantes desafiam as ordens para evitar os protestos e as aglomerações. No Bahrein, vigora o Estado de Emergência, que conta com o apoio de militares da Arábia Saudita.
Os governos do xeque Al Khalifa, do Bahrein, e do rei Abdullah II, da Jordânia, são acusados pelos manifestantes de concentrar o poder, limitar a liberdade de expressão e de não permitir a existência de oposição política".
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-03-25/bahrein-e-jordania-vivem-dia-tenso-devido-confrontos-entre-manifestantes-e-forcas-policiais.
É a vez da Costa do Marfim: Laurent Gbagbo tem que largar o osso.
ResponderExcluirPara atualizar:
ResponderExcluirLaurent Gbagbo largou o osso e está preso, mas a Costa do Marfim está longe de retomar a normalidade.
Na Síria, diariamente são assassinados manifestantes. A repressão lá está tomando ares de terrorismo estatal.
Na Líbia, Kadhafi continua achando que o país é o quintal da sua casa estendido. A diferença é que a OTAN bombardeou uma dessas casas.
As coisas estão aparentemente calmas na Jordania, Djbuti e Marrocos. Prepara-se uma solução institucional no Bahrein.
Para atualizar:
ResponderExcluirSíria - Além dos mortos na repressão,agora há pelo menos uma desaparecida política: Amina Abdallah Araf, que escreve um blog sobre o movimento contra o governo na síria.
sítio: http://damascusgaygirl.blogspot.com/
Parece que Amina é uma ativista de muitas bandeiras: no seu blog fala sobre ser lésbica em Damasco, contra o governo, sobre o que pensa da vida.
Para atualizar:
ResponderExcluirNo fim das contas, a suposta desaparecida política na síria "Amina Abdallah Araf" era um personagem, criado por um escocês que queria provar alguma coisa. Cf: http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1876844&seccao=M%E9dio Oriente.
Fico aliviada porque nenhuma moça foi forçada a desaparecer, mas acho imperdoável o que o autor do personagem, Tom MacMaster, fez.
É um desrespeito por todos os cidadãos sírios que morreram nesse momento de convulsão política.
Para atualizar.
ResponderExcluirO processo constituinte do Egito está complicado. Cf. a notícia
http://br.noticias.yahoo.com/deputados-eg%C3%ADpcios-se-retiram-vota%C3%A7%C3%A3o-constitui%C3%A7%C3%A3o-203227476.html
Pelo menos, existe uma consistência e coerência na reivindicação popular, que insiste em participar de forma ampla nas decisões do Estado.
Ainda não dá para responder se foi revolução ou golpe. Vamos ver quem tem o poder político de cristalizar seus interesses na Constituição.
Para atualizar.
ResponderExcluirO complicado processo eleitoral do Egito está em curso. Foram escolhidos dois candidatos para disputar o pleito eleitoral.
Nenhum deles representa os revolucionários da praça Tahrir.
A Constituição ainda não foi promulgada.
Penso que a principal vitória dos revolucionários não será eleitoral. O processo de transição está apenas no começo, pois os militares são também uma força econômica no Egito, e não vão entregar abruptamente os seus ganhos ao poder civil.
Para atualizar.
ResponderExcluirNa Síria, o terrorismo estatal continua fazendo vítimas.
Os dias de fúria do Bahrein e da Jordânia passaram.
A Líbia, agora sem Kadhafi, não é mais a mesma.
Eleições no Egito.
O Irã, como visto acima, saiu fortalecido.
Para atualizar:
ResponderExcluireleito o presidente do Egito, Mohammed Mursi, tomou posse hoje, dia 30 de junho.
Pelo que foi divulgado na imprensa, o Presidente quer um "novo Egito". Ele pretende refundar a república egípcia.
Acho que já podemos fazer uma síntese dos acontecimentos no Egito: Revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak, com uma transição por junta militar por um ano e meio, até a eleição do Presidente,que tomou posse em 30 de junho de 2012.
Não sei se o presidente civil será bem sucedido, mas faço votos que a democracia egípcia se estabeleça, com a transitoriedade do poder que é inerente à República.
Outro dia, vi uma reportagem muito interessante que mostrava a grande influência dos militares na economia egípcia. Os militares controlam a produção de pão (!), e outros segmentos importantes, e dificilmente vão ceder esse poder.
Talvez visualmente ou aparentemente esse poder econômico deixe de ser militar e passe a ser civil, mas tenho certeza que continuará com o mesmo grupo.
Para atualizar. Lamentavelmente, a situação da Síria só parece piorar. A guerra civil continua fazendo vítimas humanas, em um território tão importante para a história da Humanidade.
ResponderExcluirHoje noticiaram que as forças do governo bombarderam prédios históricos em Aleppo, ela mesma uma cidade das mais antigas e com grande potencial arqueológico.
Só nos resta lamentar muito. E lamentar sempre.
Neste post acompanhamos as revoluções e conflitos na África e Oriente Médio.
ResponderExcluirNessa semana, 10 de setembro em diante, houve um recrudescimento dos conflitos na região, devido a um filme desrespeitoso em relação aos muçulmanos. Por causa disso, várias pessoas já morreram.
A situação na Líbia continua confusa. Na Síria, a crise só piora a cada dia.
Egito, dezembro de 2012. A revolução continua.Acredito que este é um momento decisivo do processo político no Egito, não só em relação à Constituição (que não atendeu aos anseios da população), mas de legitimação (ou não) do processo democrático (não).
ResponderExcluirNa Síria, a guerra civil continua.
ResponderExcluirEgito, 2013. Parece que foi revolução mesmo, embora o processo de estabilização política não tenha sido concluído. E por que penso isso? Porque só em um ambiente com pretensões democráticas os protestos "bem-humorados" são tentados: confiram o "Harlem Shake" egípcio.
ResponderExcluirNa Síria, a guerra civil continua. A diferença é que em junho de 2013 os Estados Unidos resolveram armar os "contras". De novo.
ResponderExcluirO que há de diferente entre a Líbia e a Síria? Por que na Líbia houve intervenção internacional direta e na Síria não?
Agora estuda-se intervenção internacional direta na Síria (agosto de 2013)
ExcluirA população, no Egito, pede a renúncia do Presidente Mursi, eleito (junho de 2013)
ResponderExcluirHoje, 1º de julho de 2013, o Exército "concedeu 48 horas" para que as instituições políticas resolvam o problema, senão...
Senão...promoveremos um golpe de Estado. Das duas, uma: ou o Exército realmente está apoiando uma manifestação do legítimo poder do povo, e a democracia egípcia está consolidada; ou o Exército retomou o poder, e tudo volta a ser (quase) como antes do dia 11 de fevereiro de 2011.
ResponderExcluirO que é mais provável? Que se instale novamente uma ditadura, mais branda que a anterior e não tão personalista e longeva.
Com a sistemática repressão dos partidários do Presidente deposto, que culminou na violentíssima morte de centenas de pessoas ontem, é possível perceber que o Egito não está caminhando para uma democracia.
ResponderExcluirA batalha pelo poder político e simbólico ainda não está perto de estabilizar. Está faltando renovar pacto social. Esse é um dos grandes problemas de ditaduras longevas: quando o ditador se vai,fica um vácuo de poder. Mubarak controlava as diferentes demandas e diferentes grupos calando-os e perseguindo-os em silêncio, e é por isso que as divergências não apareciam tão explicitamente.
Agora, sem essa repressão centralizada e, em certa medida, aceita pela população, o governo que tenta se estabelecer age de maneira menos discreta e sistemática.
Agosto de 2013. A imprensa noticiou que mais de mil pessoas foram mortas por armas químicas na Síria.
ResponderExcluirParece que o Egito, definitivamente, deu uma guinada rumo à nova ditadura. Agora, até as cegonhas estão indo parar na cadeia: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/eita/no-egito-cegonha-vai-parar-atr%C3%A1s-das-grades-005902690.html
ResponderExcluirAbstraia-se a questão da prisão de animais, e observem o temor da espionagem.
Egito, referendo sobre a nova constituição com mais de 90% de aprovação. O alto percentual, sozinho, não consegue evidenciar a legitimidade, como à primeira vista poderia parecer, porque simplesmente não sabemos o universo votante.
ResponderExcluirNa Síria, após 130 mil mortes em 2 anos, aparentemente iniciou o processo de paz. na quarta-feira, 22/01/, negociações na Suíça.
ResponderExcluir28/04/2014 - 700 condenados à morte no Egito por um Tribunal Militar (http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3833277&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+DN-Ultimas+(DN+-+Ultimas). Democracia?
ResponderExcluirHosni Mubarak, ex-ditador do Egito, foi condenado em maio de 2014 a três anos de prisão pelo crime de corrupção, juntamente com dois filhos. Ele ainda responde por crimes que podem condená-lo à prisão perpétua.
ResponderExcluirEnquanto isso, os militares continuam governando o Egito.
ResponderExcluirComparando o Egito e a Tunísia, acredito que é possível extrair algumas conclusões interessantes. O Egito depôs um ditador, convocou eleições, elegeu um presidente, que foi deposto, elegeu um novo presidente (Abdel Fattah el -isi, ex militar), que solicitou gentilmente aos jornalistas que não falassem mal do governo.
ResponderExcluirJá a Tunísia realizou eleições em 2014, possui relativa estabilidade política, e o seu processo eleitoral é considerado como um marco democrático, uma verdadeira "milestone", no dizer do Presidente Barak Obama.
A Primavera Árabe trouxe flores bem diferentes.
Olhando o mapa da região, dá para perceber que um frágil "equilíbrio" era mantido por regimes totalitários. Com a queda de Khadafi (Líbia), Mubarak (Egito) e Hussein (Iraque), e com a questão síria desde 2011, o vácuo de poder parece ser a causa do nascimento do Estado Islâmico. A questão é a fragmentação do território, primeiro elemento de estabilização de qualquer Estado nascente, considerando o histórico recente da região (pós Primeira Guerra Mundial).
ResponderExcluirOlha só. O ex-primeiro ministro Tony Blair reconhece que a Inglaterra tem uma "certa responsabilidade" pelo aparecimento/fortalecimento do Estado Islâmico: http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/tony_blair_reconhece_alguma_responsabilidade_pelo_aparecimento_do_chamado_estado_islamico.html
ExcluirPara atualizar. O presidente do Iêmen, Abd-Rabbu Mansour Hadi , renunciou em janeiro de 2015, mas o Parlamento não aceitou (?) a sua renúncia. O Iêmen está sendo apontado como uma base importante das milícias classificadas como "terroristas". O que acontece na Síria e no Iêmen - dissolução do poder político central e perda da governabilidade - parece ser uma co-implicação da fragmentação do território que falei no comentário anterior.
ResponderExcluirCom a ruptura das instituições, será que veremos um novo processo de "state building"?
ResponderExcluirFalando do Iêmen, vários países europeus fecharam as suas embaixadas (fevereiro de 2015). A ONU irá votar uma resolução que autoriza o uso da força militar para conter as milícias xiitas, e o presidente que renunciou está em prisão domiciliar pelos milicianos.
ResponderExcluirDesde o último post, houve atentados na Tunísia, o Estado Islâmico segue a sua sangrenta marcha através da Síria e arredores, muitas pessoas perderam as vidas, foram expulsas pela violência e muitos bens culturais foram roubados e vendidos para financiar o EI. Os bens culturais destruídos são uma espécie de manifesto, mas na verdade o EI trafica bens culturais em escala industrial.
ResponderExcluirhttp://www.pportodosmuseus.pt/2015/12/09/ministros-da-cultura-querem-medidas-contra-o-trafico-de-arte-que-financia-ei/
ExcluirEm 2011 a idéia era (re) estabelecer a democracia no Egito. Em uma democracia, a liberdade é o primeiro valor a ser protegido, e a decisão da Justiça Egípcia de condenar três jornalistas da Al Jazeera (Mohammed Fahmi, Baher Mohammed e australiano Peter Greste) vai contra esse princípio. Aparentemente, o Egito mudou para continuar o mesmo.
ResponderExcluirOntem, 11 de setembro de 2015 (não acredito em mera coincidência), Al Qaeda declarou guerra ao Estado Islâmico: http://www.mirror.co.uk/news/world-news/al-qaeda-declares-war-isis-6422015. A crise dos refugiados da Síria, que foram empurrados para o mar e para a Europa por causa do ISIS chamou a atenção da comunidade internacional para uma área que era observada apenas pontualmente. A vizinhança entre todos os conflitos (curdos, milícias no Iraque, Síria,Afeganistão) mostra que o fenômeno dos grupos paramilitares como Talibã, Isis e Al Qaeda não pode ser percebido isoladamente.
ResponderExcluirA disputa de poder entre os grupos é evidente, se não for uma cortina de fumaça para evitar intervenção internacional "humanitária", que eu acredito ser iminente se a dramática ocupação da Europa continuar. Veremos.
Janeiro de 2016: Arábia Saudita e Bahrein rompem relações diplomáticas com o Irã. Cf. http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/01/bahrein-segue-arabia-saudita-e-corta-relacoes-diplomaticas-com-o-ira.html
ResponderExcluirO atentado ao Parlamento Iraniano em junho de 2017 foi atribuído à Arábia Saudita, mas reivindicado pelo Estado Islâmico.
Excluirhttp://www.ibtimes.co.uk/egypt-revolution-anniversary-40-powerful-photos-25-january-2011-arab-spring-protests-1539544
ResponderExcluirTentativa de golpe de Estado na Turquia, 15/07/2016. Olhem o mapa.
ResponderExcluirAparentemente, o golpe de Estado não se estabeleceu.
ExcluirO embaixador russo na Turquia foi morto hoje por um policial turco, que justificou o ato como um manifesto: "não esqueçam de Aleppo". Cf. http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2016/12/19/embaixador-russo-e-baleado-por-atirador-na-turquia.htm
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