quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

RESSUSCITANDO A SÉRIE "ESQUEÇA, SE PUDER"

Prometi brincar de outra coisa, mas ressuscitei a série "Esqueça, se puder" por um bom motivo. Essa notícia traz memória visual, olfativa, paladar (mau gosto), tato (falta), e auditiva (pela quantidade de gargalhadas que causou). "Parlamento do Maláui quer proibir peidos em público O Parlamento do Maláui prevê restaurar uma lei colonial que proibia emitir peidos em público, indicou nesta sexta-feira o ministro da Justiça e de Assuntos Constitucionais, George Chaponda. Para reflexão Por acaso querem que as pessoas soltem peidos em qualquer lugar? George Chaponda, ministro da Justiça e de Assuntos Constitucionais do Maláui "O governo tem o direito de manter a decência pública", declarou Chaponda à rádio independente Capital Radio. "Temos que impor a odem", insistiu. "Por acaso querem que as pessoas soltem peidos em qualquer lugar?" Segundo o ministro, "agora e devido ao multipartidarismo e à liberdade, as pessoas se acham no direito de se soltar em qualquer lugar". Maláui Nome oficial: República do Maláui Localização: África oriental Nacionalidade: malauiana Capital: Lilongwe Línguas: inglês (oficial), chicheua "Isso não ocorria durante a ditadura (de Kamuzu Banda, da independência em 1964 a 1994), porque as pessoas temiam as consequências", explicou. "As necessidades da natureza podem ser controladas (...). Os malauianos podem muito bem ir ao banheiro ao invés de soltar peidos em público", insistiu. Segundo o ministro, o Parlamento examinará na próxima semana uma emenda que prevê qualificar os peidos em público como "delito menor", passível de uma multa. "Deixemos que os deputados decidam", comentou o ministro da Justiça. Nenhum malauiano foi condenado em virtude da lei de 1929 promulgada durante a época em que Maláui era uma colônia britânica." Fonte: http://noticias.uol.com.br/tabloide/tabloideanas/2011/02/04/parlamento-do-malaui-quer-proibir-peidos-em-publico.jhtm. Não sei se é verdadeira, mas essa notícia tem elementos memoriais únicos. Por exemplo, a tentativa de restauração de uma lei colonial (quem ia querer isso?), a insinuação de que nos regimes ditatoriais as pessoas são mais bem educadas (época de ouro aquela em que as pessoas não peidavam por medo...), a idéia de criar uma lei (INSTRUMENTO CARÍSSIMO) para evitar que as pessoas flatulem. Chega de tentar disciplinar aspectos fisiológicos da vida por lei! Existem outras normas sociais (inclusive jurídicas) mais baratas. Deixem o povo escolher as regras da vida coletiva, ora bolas! Eu, como sobrevivente de uma casa onde se peida em público, acho que essa experiência não chega a marcar indelevelmente a memória individual ou coletiva de forma significativa. Poxa, esqueçam os peidos! Agora vou lembrar sempre que o Malauí quer criar uma lei anti-peidos...droga.

6 comentários:

  1. Aahhh! Essa lei do Malauí me fez dar boas gargalhadas. Boas mesmo.

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  2. Pergunta:

    E pra passar a multa, como o policial vai fazer pra constatar o flagrante delito? Cheirar?

    "...não chega a marcar indelevelmente a memória individual..."??
    Você é que pensa! Alias, não pensa, pois seu cerebro ficou danificado pra sempre! Ahahahaha

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  3. Como diria Nostradamus, é o fim dos tempos. Revoltas no Oriente e lei anti-peido na mesma semana.

    É o fim dos tempos, quando a eficácia de uma lei depender da boa condição do esfíncter.

    Denise, você trouxe um questionamento sério. Se o responsável não se acusar, ou sua mão não amarelar, como será possível provar de onde saiu para fins de multa?

    Seria necessário promover o cheiramento das roupas ou das partes do acusado por agente público dotado de poder de polícia administrativa?

    Será que existe uma gradação de valores? Peido menos fedorento seria mais barato?

    Acho que a gente devia encaminhar essas ponderações ao Partalmento do Malauí, para contribuir com as discussões.

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  4. E peido sem cheiro? A multa seria aplicável mesmo assim?

    Não se poderia, por analogia (heheheh) e para evitar a multa, equipará-lo a um sopro com a boca de cima?

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  5. Por analogia, vão ter que multar bafo de onça também!!!

    Eh o fim dos tempos!

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  6. E falar merda? Pode equivaler a um peido público para fins de aplicação da multa?

    Talvez se a lei fosse da nova Tunísia, sobre um certo embaixador...

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