quinta-feira, 30 de abril de 2015

Direito à memória dos mortos...será?

Hoje li a intrigante notícia de que um designer criou um vibrador, no qual se pode guardar as cinzas do falecido cônjuge (cf. http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2015/04/designer-cria-vibrador-em-que-e-possivel-guardar-cinzas-do-falecido.html).

O nome do aparelho é "21 gramas", referência ao experimento sobre o suposto peso da alma, e também é a capacidade de armazenamento do dispositivo.

Segundo a reportagem, a justificativa para a criação do dispositivo :"21 Gramas é uma caixa de memória que permite que uma viúva resgate as memórias íntimas de um falecido querido", explicou Sturkenboom, que exibiu essa e outras criações na Semana de Design de Milão, na Itália".

Do meu ponto de vista, armazenar 21 gramas de restos mortais cremados do falecido marido para usá-los em um vibrador não contribui para manter a memória do falecido.  No máximo, serão criadas novas memórias solitárias da viúva a respeito da utilização de equipamentos cheios de cinzas.

Mas essa é só a minha opinião.

Um comentário:

  1. Reli a notícia e a idéia fica cada vez pior. Não considero adequado colocar as cinzas do falecido em um vibrador. Acho que é um desrespeito à memória do falecido ou, no mínimo, perdeu-se o senso de reverência e respeito diante dos restos mortais.

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