Já que estamos vivendo o período olímpico, e sendo as Olímpiadas uma forma interessante de comemoração para a memória coletiva, embora bem distinta na performance das Olímpiadas antigas, mas não vamos falar disso, tentei lembrar alguns momentos inesquecíveis para mim.
O mais importante para a minha estória pessoal é o Ursinho Misha, mascote das Olímpiadas de Moscou (1980). Nenhuma abertura ou encerramento será mais bonito do que os russos fizeram: http://www.youtube.com/watch?v=HZP3j3-bAuY.
No final do vídeo, o mascote é alçado aos céus por balões e o meu irmão disse que, se eu esperasse bastante, ele iria passar em frente à nossa janela. Passei dias esperando o ursinho passar, sempre olhando para cima para ver se avistava alguma coisa, até que esse mesmo irmão me disse que ele provavelmente havia morrido porque os balões estouram quando chegam em certa altura.
Fiquei arrasada.
Outro momento inesquecível aconteceu antes mesmo do meu nascimento. Já vi e revi tantas vezes esse vídeo, que acabo achando que eu também estava lá: o primeiro dez da Ginástica, com Nadia Comaneci (1976): http://www.youtube.com/watch?v=4m2YT-PIkEc.
Até hoje, quando penso em ginástica, só lembro dela.
O terceiro momento inesquecível para mim, foi a medalha de ouro para o vôlei masculino do Brasil, nas Olímpiadas de Barcelona (1992): http://www.youtube.com/watch?v=Hd-N6oHWOUA. Essa seleção ganhou o coração dos brasileiros e Marcelo Negrão, responsável pelo último ponto, era um jogador absolutamente incrível.
Ao contrário do que muita gente pensa, o Brasil não é só o país do futebol. É o país do vôlei e do judô também, e os últimos momentos inesquecíveis para mim são de três judocas que ganharam o ouro:
Aurélio Miguel (1988): http://www.youtube.com/watch?v=3pLFXMtTimw
Rogério Sampaio (1992): http://www.youtube.com/watch?v=cMuKdxW5l20&feature=related
Sarah Menezes (2012), primeira medalha de ouro feminina no judô.
O judô é um esporte em que os brasileiros sempre se destacaram em Olimpíadas, e além das lembradas medalhas de ouro, os judocas já conquistaram várias de bronze e prata.
Vejam bem... Quando Nadia Comaneci tirou 10,0 eu já havia nascido.
ResponderExcluirEsse comentário é apenas uma pequena correção. Ultimamente tenho esquecido a minha idade (deve ser coisa da idade mesmo), e quando começo a me acostumar já vem outro aniversário para mudar tudo.
Lembrei de um conselho que recebi da minha avó quando ia fazer 15 anos: "Fabiana, não faça festa nenhuma. As pessoas costumam contar a nossa idade a partir daí".
A festa de debutantes constitui-se em marco memorial importante para a contagem da nossa idade, e por isso não fiz festa e repasso o conselho a quem, premeditamente, pretende roubar na idade futuramente.
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ResponderExcluirE eu, que achava a Nadia Comaneci velha qdo a via na tv!?!
ResponderExcluirMas olha, eu tb acho que a Dayane dos Santos fez um momento inesquecivel tb, qdo ela fez uma apresentação com Brasileirinho, quebrando a barreira de as ginastas se apresetam com musicas para bailarinas classicas. Eu sempre tive essa impressão. O que achas?
P.S. Se olhar de perto, vai ver Robinson é perverso no sentido Freudiano do termo. Ahahahaha!!!