Que notícia interessante: http://www.lexpress.fr/actualite/societe/la-corrida-definitivement-radiee-du-patrimoine-immateriel-de-la-france_1816931.html .
Evidentemente, como discutimos neste blog, há uma diferença profunda entre o conceito de "patrimônio cultural" e "patrimônio cultural protegido pelo Estado", ou por ele reconhecido.
Aparentemente (e precisamos aprofundar a análise do caso, Denise), la corrida era um patrimônio reconhecido pelo Estado e que agora deixou de ser. Não necessariamente deixou de ser patrimônio cultural, e não há informação se foi proibida, como no Brasil ocorreu com a Farra do Boi.
Essa decisão de excluir a prática da lista oficial é uma evidente manifestação do Estado Francês de que não a promoverá ou preservará, mas será que significa que a proibirá? Precisamos acompanhar os desdobramentos desse caso.
A tourada é mais do que aquele momento na arena. Envolve uma atividade econômica muito antiga - pecuária- e as diversas formas de relação que o gênero humano desenvolve com outros animais.
ResponderExcluirOs rituais, os símbolos e significados da tourada, são tão complexos. Observe como se veste um torero: https://www.youtube.com/watch?v=aUQzNSs6EF4.
Olhem as roupas de um tempo em que existiam os valetes. Uma armadura muito ajustada e elegante.
Será que um dia a tauromaquia será proibida?
E em 2016 a vaquejada passou a ser inconstitucional no Brasil. Estou aguardando ansiosamente o acórdão do STF. Estudemos.
ResponderExcluirAqui no Brasil a Emenda Constitucional nº 96/2017 considera que, desde que a manifestação cultural que envolve animais seja registrada, não é cruel. Cf. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc96.htm
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