O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Arre lá!

Essa é uma das expressões preferidas na minha mãe.

Não sei o que significa etimologicamente, mas quando ouvia isso sabia perfeitamente que estava encrencada ou na iminência de me lascar.

Poucas travessuras mereceram um "arre lá" da minha mãe, que só usava essa expressão em casos extremos de irritação.

E por que lembrei disso hoje?  Será que fiz alguma travessura merecedora?

Não, eu mandei um "arre lá" para Ewok, o cachorrinho da minha irmã, que se recusa a usar a fantasia de Ewok.  Como dirá (e diria) a minha mãe: "vai usar sim, e vai gostar, tomara ver. Arre lá!".

A frase pode não fazer muito sentido, mas quando é dita com aquele olhar de ressaca verde (um pouco de Machado de Assis para elevar o nível do post) da minha mãe, cigana irritada e oblíqua, você sabe exatamente o que significa e ainda vê o futuro, sem precisar de bola de cristal.

Eis Ewok:


Ewok Ewok


Ewok, tomara ver.

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