O verão tem um efeito estranho em mim, me faz querer navegar. Tenho fascinação por barcos e algumas das minhas memórias mais antigas estão vinculadas ao mar e ao ritual familiar de pescar (http://direitoamemoria.blogspot.com/2017/04/patrimonio-cultural-familiar-2-arte-de.html).
Infelizmente essa tradição não foi repassada à minha geração de forma consistente e, em lugar da prática, do modo de fazer, ficou apenas a saudade.
Nesse verão de 2019, e nas mini-férias que tive em dezembro, fiquei surpresa em redescobrir a minha cidade e esse mar. Minhas escolhas de passeios (https://direitoamemoria.blogspot.com/2019/12/verao-2019-1.html, https://direitoamemoria.blogspot.com/2019/12/verao-2019-2.html, https://direitoamemoria.blogspot.com/2019/12/verao-2019-3.html) trouxeram o mar de volta para mim.
Pensando nisso, comecei a pensar no patrimônio cultural relacionado, e lembrei de um belo projeto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional chamado "Barcos do Brasil". Lembrei também que há quatro embarcações tombadas como bens móveis: Canoa de tolda Luzitania,
Canoa costeira Dinamar, Saveiro Sombra da Lua, Pranchão Tradição.
Vou tentar convencer Marcelo a visitá-las, o que não deve ser nada difícil, dado o amor que tem pela pesca tradicional.
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