O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









domingo, 5 de julho de 2020

Síndrome da boca ardente

Esse post não é exatamente sobre direito à memória, mas com certeza  a sensação da minha língua ardendo 24 horas por dia é algo que eu nunca vou esquecer, e compartilho aqui para que alguém, que esteja passando por algo parecido, possa encontrar paliativos e soluções.

Um dia no final de de dezembro de 2019 (acho que dia 23), acordei com a minha língua ardendo.  Parecia que havia queimado a língua com um café muito quente ou comido uma pimenta perpétua.  A queimação virou dor e eu não conseguia dormir.

Tudo muito esquisito.

Depois de alguma pesquisa, descobri que a estomatologia é o campo científico que estuda a língua, e é compartilhado pela Dermatologia, Odontologia e Oncologia. Comecei o tratamento por esta última abordagem, e as providências foram:

- deixar de tomar coisas quentes
- deixar de comer coisas ácidas
- fiz umas sessões com uma luz azul que parecia bem importante
- utilizei um produto antiinflamatório.

As coisas melhoraram aos poucos.  O incômodo ao me alimentar persistia e, após as refeições ou quando a língua ardia muito eu usava pedrinhas de gelo.

Depois de seis meses, e diante de informações de que essa síndrome não tem cura ou é demorada, passei a considerar em viver com o incômodo pelo tempo necessário, utilizando o gelo e outros paliativos.

No final de  junho de 2020 tive que fazer uma consulta ao meu dentista que, pelo bom destino, conhece essa síndrome e me prescreveu um tratamento em várias etapas.  Estou tomando uma suplementação alimentar para suprir deficiência nutricional, usando uma luz vermelha que parece bem importante, e outros remédios prescritos. Tive que fazer algumas alterações na forma como faço a higiene bucal por causa dos remédios.

Hoje a minha língua não ardeu.



2 comentários:

  1. Além da língua ardida outros sintomas foram aparecendo desde então. Estou tentando descobrir o que está acontecendo, e a minha língua ainda arde.

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  2. Quase cinco anos depois, continuo com ardência, que também está em outras partes do corpo, e outros sintomas supostamente neurológicos e inespecíficos. Não tive um diagnóstico fechado.

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