O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Maradona

Foi com tristeza que vi a notícia de que hoje, 25/11/20, Diego Armando Maradona faleceu.

Para quem gosta de futebol, o sentimento é de perda irreparável de um personagem histórico, de um ídolo.  Para quem gosta de futebol assistir aos jogos de Maradona é um exercício de aprender os clássicos.

Para quem é argentino, é a devastadora perda de um cidadão ilustre, de um ícone que os acompanha há gerações.

Para o resto de nós, os sentimentos em relação a ele são contraditórios, embora a tristeza e o pesar sejam unânimes e sinceros.

Não é fácil ser adversário de Maradona.  Vocês não fazem idéia do que era ver MARADONA jogar contra o seu time.

Toda vez que a seleção argentina ia jogar contra a seleção brasileira era um sofrimento, e ele sempre tornava tudo muito pior.

Fazia uma confusão danada, estava por todo lado, corria, e se descuidasse, fazia alguma jogada incrível que terminava em gol.

Muitos gols, legais e ilegais.  Muitas jogadas que pareciam pinturas ou danças, o futebol dele realmente era uma forma de arte.

A questão não é "gostar ou não gostar" dele. A questão é se você gosta de futebol e sabe reconhecer quando alguém atingiu o máximo da habilidade no seu ofício.

Eu sorria vendo Maradona jogar, e a solução para sofrer menos foi começar a torcer para a seleção argentina. Como eu comemorei o título de 1986, apesar de um ficar um pouco triste porque a Copa ia acontecer no estádio que ficava do lado da minha casa na Colombia, mas o mundial acabou acontecendo no México.

Imagina, eu ia ter a chance de ver Maradona jogar ao vivo, mas pelo menos temos os vídeos dele fazendo  magia.

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