Ser épico é mostrar valores como a grandiosidade e a dramaticidade que impressionam. E é a impressão profunda e duradoura que torna algo memorável.
Eu não sei cozinhar, como já testemunhei em vários posts (http://direitoamemoria.blogspot.com/2011/08/receita-de-tilapia.html, https://direitoamemoria.blogspot.com/2013/06/desafio-para-memoria-receita-de-vatapa.html), e não tinha interesse em aprender (http://direitoamemoria.blogspot.com/2015/08/patrimonio-cultural-familiar.html).
Entretanto com as quarentenas fui forçada a cozinhar e, o pior, a comer as refeições que eu faço, mas sempre agradecida por ter comida à mesa.
Hoje foi diferente. Resolvi elevar o nível e cozinhei com a trilha sonora do Inverno de Vivaldi.
Gente, fez toda a diferença. Parecia que eu sabia o que estava fazendo e que estava em um daqueles filmes que glamourizam a função de cozinheiro.
A música conseguiu transmitir a tensão na hora de colocar o sal e a glória quando, finalmente, vi que tinha acertado fazer o macarrão.
É sério, funciona. Tudo que você faz fica épico e heróico com essa trilha sonora.
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