O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









terça-feira, 2 de julho de 2013

Boas lembranças...Roma

Roma, cidade eterna.

Eu adorava estudar  História Antiga na escola, e Roma era um dos meus capítulos favoritos.  Infelizmente, a estratégia mnemônica para contá-la, uma narrativa de declínio, sempre me preocupou bastante (cf. http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2011/06/time-maps.html).

Eu esperei tanto para conhecer essa cidade e quando cheguei lá, mais uma vez, meu queixo caiu. Eu não sabia nem para onde olhar!  Imaginem se os monumentos tivessem sido preservados... muitos foram "reciclados", tiveram os seus mármores reaproveitados em novas construções, e foi necessária até uma bula papal proibindo essa prática durante o Renascimento.

Roma é um lugar para se conhecer, definitivamente.  Já foi o centro de um mundo, e isso não é pouca coisa.

No geral, a minha experiência em Roma foi ótima, mas tive alguns percalços.  Primeiro, a minha máquina fotográfica quebrou, e eu só consegui tirar duas fotos:






Sim, ambas são do coliseu.  Sim, eu fiquei olhando para ele de dia, ao escurecer, até a noite cair.  Não me cansava de olhar e imaginar.

Roma deixou fortes impressões em mim.  Devido ao turismo intenso, acho que a cidade está superlotada e a  população anda estressada.  Se os italianos já têm fama de serem expressivos e barulhentos, imaginem em um calor fortíssimo, com todos os serviços superlotados (especialmente transporte público).  Todos os monumentos visitáveis tinham fila, ou uma coisa que parecia com uma fila, e apesar do barulho, da confusão, e do calor, tudo acabava dando certo.

Confesso que não entendi muito bem como funciona a questão do ônibus.  Quando chegou a hora do almoço do motorista, ele simplesmente parou o busão e as pessoas tinham a alternativa de esperar ele voltar ou ir embora.  Não sei se essa é a regra, mas virou a regra para mim.  Depois disso preferi andar de metrô ou a pé.

Não dá para conhecer Roma de uma vez só.  O que é visível é apenas uma pequena (embora majestosa) parte do patrimônio da cidade.  Imaginem o que há nos subterrâneos!  Você olha para um lado, tem o Circus Maximus, olha para o outro o Coliseu, gira o pescoço uns 360º e olha a Coluna de Trajano.

Eu mencionei o patrimônio imaterial, em especial, a gastronomia? Vixe...

Não deu.  Roma foi demais para mim. Preciso voltar várias vezes.

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