A idéia de superar fatos e personagens integra o direito ao esquecimento. Nesse caso, uma das estratégias mais eficazes é apagar os vestígios materiais relacionados, tal como fez Medellín com os imóveis relacionados a Pablo Escobar:
https://www.elespectador.com/noticias/nacional/antioquia/demolicion-del-edificio-monaco-la-lucha-contra-el-legado-de-pablo-escobar-video-841238
O passado e a memória são dinâmicos, a sua narrativa cria representações que perduram. Vilões tornam-se heróis através de poemas, loas, quadros, esculturas, e agora também filmes, que fixam um significado para a memória, que será transmitido ao longo das sucessivas gerações.
Às vezes me pergunto como os contemporâneos viam Robin Hood, Alexandre ou Genghis Khan. Melhor dizendo, a visão de quem prevaleceu para a História, e por que?
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