O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









quarta-feira, 10 de junho de 2020

Ainda sobre estátuas derrubadas

No post anterior, trouxemos a notícia da derrubada da estátua de Edward Colston (cf. http://direitoamemoria.blogspot.com/2020/06/estatua-derrubada-em-londres.html), por sua biografia de traficante de escravos.

A nossa preocupação é com o destino do monumento e a necessidade de entender o que levou à sua construção e destruição, que são  importantes para a memória coletiva e para o dever de memória.

Pois bem, Bansky (adoro!) resolveu o problema:https://www.dailymail.co.uk/news/article-8402975/Banksy-suggests-replacement-Edward-Colston-statue.html

Do ponto de vista da memória coletiva, a proposta do artista acrescenta uma camada de significado ao monumento. Torna Colston secundário mas não o apaga da paisagem, além de agregar os personagens e os valores que o derrubaram e isso, sem dúvida, é uma forma artística de ressignificação.

Mesmo que o monumento não seja fisicamente modificado, como propõe Bansky, ele  já criou um documento para a posteridade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário