Hoje é mais um domingo no isolamento, e resolvi me dedicar a assistir filmes e a comer pipoca.
Tudo estava bem até que o primeiro monumento foi explodido sem nenhuma razão. A Mulher Maravilha não precisava destruir aquela igreja, do pequeno vilarejo, para alcançar o atirador que ameaçava as pessoas.
A Mulher Maravilha podia libertar o vilarejo e garantir que a igreja, que sobreviveu à guerra, continuasse existindo. Ela é uma heroína, pelo amor de Deus.
Depois, outro filme onde dinamitaram uma pirâmide.
E finalmente, um filme dedicado ao furto e roubo de obras de arte. E a narrativa, notem, induzia o espectador a torcer pelo ladrão que privou um museu do seu acervo.
Em geral a ficção não me incomoda. Eu até tolero Indiana Jones e sua forma pouco ortodoxa de abordar o patrimônio cultural, dinamitando tumbas e roubando artefatos, porque ele é um herói cujo superpoder é a Arqueologia, e isso a gente respeita.
Mas hoje não deu: xinguei a tv e acho que esses personagens deveriam ser processados por danos. Depois me acalmei e continuei comendo pipoca.
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