Quebrei o meu dente e estava com o joelho inchado desde o segundo dia.
A caminhada pelo Vale não é tão extenuante como conhecer os seus atrativos. Então, é caminhar e quando cansar, descansar caminhando.
A questão é gerenciar todos esses fatores, e também aprender a lidar com a geografia tão veemente da Chapada Diamantina. Muita pedra, muita subida e descida, muita descida e subida, e assim a gente avança.
A saída do vale ocorreu em direção a Andaraí, por uma montanha. O obstáculo é transponível com paciência e esforço, e é tão ruim na subida quanto na descida.
Considerando que eu estava com o joelho inchado e ia fazer outra trilha depois, optei por andar em uma mula. Foi a primeira vez que eu montei e me diverti muito mesmo.
O lugar é muito bonito. Dizem que é a travessia mais bonita do Brasil, o que não posso confirmar porque isso é uma questão subjetiva.
Digo com certeza que foi uma experiência maravilhosa. Cinco dias sem internet ou telefone, na excelente companhia dos guias e dos companheiros do grupo, todos com a idéia de absorver aquela beleza da melhor forma possível.
E caminhar, que é uma das atividades mais legais que alguém pode fazer.
Em seguida fui para Porto Seguro, também no Estado da Bahia, porque lá reside o mito de origem da nossa nacionalidade, e isso eu precisava ver de perto, como contarei no próximo post.
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