O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Comemoração do 8 de janeiro - Ato Democracia Inabalada (2024)

Comemorar significa lembrar juntos, e nem sempre possui um caráter festivo.

8 de janeiro  foi o dia de lembrarmos juntos dos atos que arriscaram a institucionalidade do Estado Brasileiro, onde um ataque físico - e simbólico - aos edifícios que sediam os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário na Capital da República, pretendiam o colapso institucional, o caos e a subversão da ordem pública.

As principais autoridades da República uniram-se para declarar a importância da defesa do Estado de Direito e do regime democrático no dia 8 de Janeiro.

As ausências também foram observadas.  Algumas autoridades ausentes ao ato forneceram justificações, e outras apenas o consideraram ridículo, ou porque acreditam que não houve tentativa de golpe (rotulando como fantasia), ou porque apoiaram a tentativa de golpe.

E assim vai sendo construída a trama do tecido da memória coletiva.  Ponto por ponto, batalha por batalha, marcas e cicatrizes.

Bem, o 8 de janeiro e suas consequências não se encerram.  Ainda há muito a investigar, definir, eventualmente punir, aprimorar as leis, evitar novos ataques  para fortalecer a institucionalidade da República Federativa do Brasil.

O cupim que corrói as instituições assume formas diversas, em épocas diversas.  No terceiro milênio fala-se sobre a desinformação propagada pelas redes sociais que deturpa a vontade do eleitor e escraviza corações e mentes.

Mas há outras formas de cupins que precisam ser igualmente combatidas.  Tudo que rivalize com o poder do Estado deve ser observado com lupa nesses momentos de crise, especialmente ideologias extremistas que contaminam a estrutura administrativa do Estado, e grupos paramilitares.

Um novo levante, mais bem articulado, pode ser fatal para a República Federativa do Brasil e o 8 de janeiro é uma oportunidade de periodicamente trazermos essa reflexão ao público.

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