Fui caçar novas memórias na Chapada Diamantina nessa última semana. Estava de férias, mas isso não significa que fiquei descansando. Pelo contrário, o lugar convida a subir e descer montanhas, e todos os atrativos turísticos precisam ser conquistados primeiro.
E eu mereci cada um deles.
Passei esses últimos dez dias fazendo caminhadas na Chapada Diamantina, conhecendo lugares e pessoas e fiquei absolutamente deslumbrada. Não é uma paisagem fácil de ser amada: é rude, seca, pedregosa e quente mas, quando deixa, a gente percebe a verdadeira beleza da flora, da fauna, das paisagens cenográficas, da gentileza das pessoas e da comida boa, boa demais.
A Chapada Diamantina é um Parque Nacional gigantesco situado no Estado da Bahia, e o seu nome é devido à mineração de diamantes que se intensificou no século XIX e sobreviveu como prática econômica, ainda que decadente, até a década de 1970.
A nossa idéia era dar a volta no Parque Nacional, conhecendo os atrativos através de caminhada, e nos próximos posts dessa semana vou mostrar um pouco dos locais onde passamos e que já ficaram guardados na minha memória.
Enquanto estávamos lá, infelizmente, uma das pequenas cidades da Chapada sofreu uma tragédia. Em Lajedinho, onde não chovia há tanto tempo, em uma noite a chuva arrasou a cidade (http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/temporal-em-lajedinho-deixa-11-mortos-6-pessoas-ainda-estao-desaparecidas/?cHash=ffa88caea71d117ca85daea9e9af72d2), deixando 17 mortos.
A mobilização para ajudar foi imediata e na cidade em que nós estávamos naquele momento - Lençóis - as pessoas começaram a trazer mantimentos, roupas e água, entregando nas agências de turismo, que se encarregavam de levar até lá. Foi uma verdadeira lição do papel social do Turismo de Aventura, da responsabilidade das empresas, e da importância de utilizar todos os recursos à mão para ajudar, especialmente os veículos 4 X 4 e o conhecimento dos guias.
Que interessante esse negocio ai da ajuda das agências de turismo e dos turistas em caso de desastre.
ResponderExcluirQdo houve o Tsunami na Indonésia e o terremoto no Haiti, as reportagens na tv mostraram q turistas participaram enquanto mediadores das ajudas internacionais que chegavam dos paises (principalmente os de suas respectivas linguas) e tb como "reporteres ad doc" pra enviar ao mundo noticias do que se passava por là, pois os aeroportos estavam fechados.
O extremo oposto dessa situação foi aquela vez que o cara sentado do meu lado no avião teve um enfarto, eu te contei? Num avião que devia ter uns 300 passageiros, ninguém respondeu às três chamadas do comandante "tem um médico a bordo?". Até q a mulher do sujeito que estava sentado na minha frente disse (ao marido dela): "Levanta e vai là ver, homem!!!". O cara chegou junto e disse: "não é um enfarto é um AVC, Agora é tarde, não tem nada pra fazer".
E voltou pro lugar dele pra continuar dormindo, enquanto os comissarios desapareceram o dito-cujo.
Foi sulrreal...