Não é o vinho falando. Estou sendo absolutamente consciente e verdadeira quando digo que amo a minha Língua Portuguesa.
As minhas memórias são nesse Português brasileiro, capaz de expressões tão lindas. As canções, os poemas, a forma como nos expressamos pode ser tão profunda, tão visceral, tão completa por causa dela.
Alguém já disse que só se pode filosofar em alemão, e que todas as palavras de amor soam francesas, mas quem gosta, estuda e vive a Língua Portuguesa adentra um universo cheio de sons, palavras e formas encantadoras e complexas.
Uma língua aventureira que navegou pelo mundo, e saiu se enriquecendo com outras palavras e outras visões até chegar para me dar um abraço.
Somos poucos no mundo, apenas uns 220 milhões de falantes, que compartilhamos dessa lindeza da lusofonia, nosso patrimônio imaterial, nosso lar, nossa forma especial de comunicação.
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