Em fevereiro de 2021 vivemos o recrudescimento da pandemia no Brasil. As previsões para as próximas duas semanas (01/03 a 15/03) são apocalípticas e desesperadoras até mesmo para nós, tão acostumados ao caos estrutural.
Nas últimas semanas vivemos o trauma de ver pessoas morrendo por falta de oxigênio, o que sem dúvida marcará profundamente a memória coletiva, ou pelo menos a memória das famílias despedaçadas e a memória deste blog.
Embora nesta fase - denominada de segunda onda - estejamos em um momento diferente, com a perspectiva de uma vacina, o medo e a tristeza são iguais ou maiores quando comparados ao início. Depois de 250 mil mortos, notícias de variantes e cepas que reduzem a eficácia da vacina, temos a sensação de que a situação ainda vai nos fazer sofrer por bastante tempo.
Neste momento, diversos locais tem um fechamento parcial mas caminhando para um novo lockdown porque as vagas em UTIs estão próximas do zero. Há uma perspectiva de iminente colapso do sistema de saúde, e a partir de agora cada dia conta.
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