A incorruptibilidade dos cadáveres geralmente é considerada um sinal de santidade, idéia que me parece remontar à interferência divina no judicium Dei (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2012/04/resgatando-instituicoes-antigasordalios.html), suspendendo os efeitos naturais da decomposição.
Existem meios químicos e físicos da manutenção da integridade parcial de cadáveres, podendo ser citadas as diversas formas de mumificação natural e artificial, embalsamentos, congelamento, enfim, diversas técnicas que ajudam a preservar por mais tempo a matéria, e que contribuem para a manutenção da memória dos mortos.
Acho surpreendentes o estado de conservação e a exposição de restos mortais humanos, principalmente de alguns santos, como Santa Bernadette Soubirous e São Vicente de Paula, que a tradição diz não haver sofrido intervenções para a preservação.
Além da incorruptibilidade, alguns deles também vertem substâncias ("óleos") milagrosas usadas em curas, às vezes com cheiro de flores, como ocorre com Santa Valburga, de quem já falamos no post http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2012/04/walpurgisnacht.html.
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