Hoje faz 280 dias de distanciamento social, sete quarentenas.
Em todo esse tempo só saí de casa para comprar mantimentos e remédios, consultas e fui a um restaurante uma vez, e não irei de novo.
Comparando aos primeiros quarenta dias, onde a ansiedade tentava colocar prazos irrealizáveis para resolver a pandemia, acho que estou mais tranquila em relação à necessidade de permanecer em casa.
A situação na minha cidade piorou nos últimos dias, e por causa disso não vamos ter as comemorações presenciais de Natal em família. Não vamos nos ver, mas isso significa que o amor e o cuidado são maiores que a tradição.
Quando estava na quinta quarentena, o corpo de pandemia parecia diluir-se e as pessoas pareciam esquecer, tão felizes que estavam por voltar ao normal.
Bem, desde então parece que estamos vivendo que se chama de "segunda onda", que na verdade ainda é a mesma, nossa percepção é que flutua e tenta fixar marcos.
Ainda que venha a vacina, e quando, a normalidade vai demorar a se instalar.
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