Passei os últimos tempos lendo, e o considero um importante relato contextual do caso Vladimir Herzog, considerado o ponto de mutação do regime ditatorial brasileiro, além de ser uma bonita forma de lembrança celebrativa.
Uma informação interessante que extraí do livro foi o caráter antissemita da repressão do período pós-golpe de 1964. Embora eu nunca tivesse lido nada a respeito até então, deveria ter suspeitado, haja vista que na época de Vargas havia essa mentalidade antissemita, que certamente continuou enraizada nas instituições e foi transmitida adiante.
E eu fico me perguntando se ainda há reminiscências de comportamento nos nossos dias, após 25 anos de Constituição Federal.
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