O brasileiro não tem memória.
Neste blog desmascaramos esta mentira.
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Diálogo Surreal (3): vovó
Diálogo no dia do meu aniversário, para explicar a forma poética da minha vinda ao mundo.
(...)
Vovó: Não, minha filha, você foi o bebê mais feio que eu já vi na vida. Até se destacava no berçário da Maternidade.
Eu: Por que?
Vovó: Não sei... você nasceu meio roxinha, porque passou do tempo. Também era muito magrinha, tinha um cabeção. E quando abriu os olhos, vixe...
Eu: O que aconteceu?
Vovó: Nada, só dava vontade de sair correndo. Sabe aquela estória de que todo bebê é bonito? Mentira, você era bem feia, tão feia que parecia uma lagartixa.
Eu: Vó, a senhora não tem medo de me deixar traumatizada, dizendo isso?
Vovó: Claro que não! Não é porque você nasceu feia que ia deixar de ser minha neta, além do que melhorou bastante com o tempo. Você será sempre a lagartixa de vovó!, (falou apertando as minhas bochechas).
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Se tem bigodes de foca, nariz de tamanduà... mas se é amigo, não precisa mudar, é tão lindo...
ResponderExcluirTua vo' achou o quê quando tu começou a usar oculos?
Acho que, comparando com a primeira impressão memorável, o resto foi lucro.
ResponderExcluirO meu aniversário tem uma rotina: minha mãe liga exatamente no horário em que nasci para desejar feliz aniversário, me conta a estória mítica do meu nascimento no elevador do hospital. Depois lembramos da minha vovó e de suas primeiras impressões, e caímos na gargalhada.
ResponderExcluirA rotina foi mantida neste ano de 2017, que coisa boa. Lembramos de vovó e da lagartixa de vovó.
ResponderExcluirEsse comentário provavelmente veio acompanhado de uma caixa de Batom Garoto só pra você...
ResponderExcluirTem razão, essa era uma parte boa e importante dos aniversários. Uma caixa com cinquenta batons só para mim!
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