O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Direito à memória dos mortos: a imortalidade digital

Já tivemos a oportunidade de falar sobre a memória dos mortos na internet no post http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2011/03/on-memorian-o-direito-memoria-dos.html, e também sobre o uso da tecnologia em lápides digitais (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2013/11/lapides-digitais.html).

Mas agora, definitivamente, deram um passo além.  Agora através do site http://eterni.me/ você pode abastecer um programa com as suas memórias mais queridas, e quando falecer, um avatar simulará você para que os familiares e amigos possam interagir.  Será?

Talvez em um futuro remoto, bem remoto, seja possível realizar estudos de casos sobre os critérios de escolha das lembranças individuais que comporão o conteúdo dos avatares.  Minha hipótese?  Predominância de memórias boas que passem uma impressão "digna" do eu mesmo que se pretende preservar à posteridade, tal como acontecia em outras formas de pós-vida como as lápides tradicionais, mortalhas (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2013/07/mortalhas.html), santinhos.

A idéia é antiga, pois os vivos sempre dialogaram com os mortos e sua memória, que é a verdadeira imortalidade, na minha concepção.  A novidade mesmo é a forma de interação.

2 comentários:

  1. O lasca é que aquele povo chato que a gente não quer que se reproduza vai se perpetuar também, né?

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  2. Exato. O risco que corre o pau, corre o machado. Não sei se o comentário é adequado, mas sempre quis usá-lo.

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