O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









quinta-feira, 27 de junho de 2019

Tecnologia obsoleta (4): monóculos fotográficos


O que xícaras bigodeiras, cálices lava-olhos (http://direitoamemoria.blogspot.com/2015/03/tecnologia-obsoleta-3-calice-lava-olho.html), cintos de castidade (http://direitoamemoria.blogspot.com/2011/06/tecnologia-obsoleta-cinto-de-castidade.html) e monóculos fotográficos têm em comum?  

São tecnologias obsoletas, e esta série é para lembrar desses objetos que já foram imprescindíveis para as pessoas mas que, por variadas razões, não são mais utilizados com tanta frequência.

Fotografias de um olho só
Apesar de um revival (oh, palavra abominável), de fato os monóculos vêm perdendo a sua funcionalidade porque os filmes fotográficos também estão desaparecendo e as pessoas não precisam mais desse tipo de recurso para visualizar as suas fotos.

Nesse revival passaram a valer como brindes e lembrancinhas em razão do baixo custo.

Os que estão na foto são antigos e guardam momentos felizes da minha infância.  Um deles traz o registro da minha primeira visita ao circo, outro uma pequena foto da minha querida tia que faleceu, e outros momentos para guardar na memória.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

São João 2019

O São João é uma celebração anual que integra as festas juninas, em memória de Santo Antônio de Lisboa e São João Batista (cf. http://direitoamemoria.blogspot.com/2011/06/festas-juninas.html).

Na minha região é a culminância de um período de colheita do milho, plantado no  dia de São José (março) para ser colhido em junho, e por isso as comidas do período são feitas com ele:

Canjica e bolo de milho feitos por mamãe
As principais comidas são canjica e pamonha (doces e com coco), bem diferentes daquelas feitas na região Sul e Sudeste do Brasil, que são salgadas.

Pé-de-moleque, um bolo com castanha de caju, cravo e erva doce, que foi o meu café da manhã hoje em homenagem ao santo.  Bem diferente do doce de amendoim homônimo.

É o tempo das fogueiras que queimam a mata nativa, das músicas sazonais e também muito antigas, tempo de lembrar das festas na casa da minha vovó Aline (http://direitoamemoria.blogspot.com/2018/04/retrato-de-vovo-aline-quando-jovem.html), com muitos risos, comidas de milho e fogos que, invariavelmente, queimavam meus dedinhos.


domingo, 23 de junho de 2019

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Sobre reproduções (2): o enigma das esfinges

Decifra-me ou te devoro: real ou fake?

Quem pensa em Esfinge, lembra do Egito. Esse é um dos superpoderes do patrimônio cultural, que definha ao ser banalmente reproduzido.

Perde-se a aura, o poder simbólico.  Mas tudo fica muito pior quando a reprodução é exata demais ou mal executada demais, e esse é um paradoxo a se refletir.

Quando exata demais, a reprodução pode ser usada para substituir o que é único e insubstituível, o que além de um pecado, um equívoco, pode também ser um crime, dependendo o uso que se faça.

Quando mal executada, pode servir para conspurcar a imagem de um monumento, da memória coletiva e, dependendo da importância do bem cultural, ferir os sentimentos de todo um povo.  Além do que pode ser muito, muito ruim para a Economia.

Por todos esses motivos, o Egito vem lutando desde 2014 contra reproduções da Esfinge executadas na China (Hebei e Anhui), cf. https://ww.egyptindependent.com/egypt-complains-unesco-sphinx-replica-built-china/.


segunda-feira, 17 de junho de 2019

Notre Dame (2)

Sinto saudades e lembrei dela, por isso, resolvi postar algumas fotos dos detalhes que fazem esse monumento tão especial

Personagens

sábado, 15 de junho de 2019

Busílis

Palavra linda e de pouco uso, parece um nome de pedra preciosa.

O busílis é o cerne do problema, a dificuldade, o ponto nodal.

Como em toda expedição que busca tesouros, ou que garimpa pedras preciosas, achar o busílis implica em saber os fins e ter os meios para alcançá-los.

terça-feira, 11 de junho de 2019

Ponto de vista



Ponto de vista - Foto: Fabiana Dantas

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Caligrafia


Arte antiga.  Um dia, passeava em uma galeria quando vi um senhor japonês escrevendo dessa forma linda.

Não resisti, e pedi que escrevesse o meu nome para guardar de lembrança. Tão bonito.

sábado, 1 de junho de 2019

Tombamento dos locais devastados por rompimento de barragem


Interessante.

Todos lembram de Mariana (?), ou pelo menos deveriam, que foi em parte devastada pelo rompimento de uma barragem de rejeitos da empresa Vale (cf (http://direitoamemoria.blogspot.com/2015/11/dever-de-memoria-nao-esquecer-mariana-mg.html).

Uma das formas de lembrar é criar marcos, na forma de um acervo de objetos ou conhecimentos protegidos pelo Estado.  Nesse sentido, a UFMG propõe o tombamento da área devastada:
https://br.noticias.yahoo.com/dossi%C3%AA-da-ufmg-prop%C3%B5e-tombamento-230700333.html

É uma iniciativa importante e interessante.  E também será pioneira, já que o Brasil em geral não preserva as marcas da dor.  A superação temporária aqui geralmente ocorre pelo esquecimento.