O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Nomes de logradouros públicos: alterar ou não alterar, eis a questão.

O Brasil vive um momento de desconstrução do legado ditatorial, e um dos efeitos mais visíveis desse processo é a desmonumentalização dos marcos do período que consagravam determinada versão histórica.

Dentre essas iniciativas, a substituição de nomes de ruas e prédios públicos que homenageiam personagens agora ingratos, e talvez infames, vem ganhando ares de tendência.  Observem:

http://www.dm.com.br/cidades/centro-oeste/2015/02/comissao-da-verdade-quer-apagaros-vestigios-da-ditadura-em-goias.html

http://m.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/08/1668186-haddad-quer-mudar-nome-de-vias-que-homenageiam-a-ditadura-veja-lista.shtml?mobile.  O projeto da Prefeitura de São Paulo que pretende a substituição dos nomes das ruas chama-se "Ruas da Memória".

Em alguns Estados, como a Ucrânia e a Lituânia, a desconstrução do legado é um ato político que possui diretrizes e contornos legais, podendo ser citados respectivamente a substituição de monumentos soviéticos (Lenin virou Darth Vader http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/10/monumento-darth-vader.html), ou simplesmente o seu recolhimento a local específico (http://www.grutoparkas.lt/).

Enfim, sabemos o por que da demanda da substituição.  A questão é saber o como e o quando, pois corremos o risco de esquecer esses personagens e sua relevância para a história do Brasil, como já discutimos aqui no blog anteriormente (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2014/08/versoes-aversoes-e-monumentos.html).

Mas se vamos discutir e questionar, sejamos radicais (no bom sentido, de chegar à raiz das coisas).  Por que não questionar as homenagens a Lampião, Getúlio Vargas, ruas, praças, heróis, lembranças.
Por que não discutir critérios?

Por que não pensar em criar monumentos ou homenagear pessoas cuja biografia comunica valores democráticos?  Quem, como, por que?

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Publicação do livro "Patrimônio Cultural, Direito e Meio Ambiente: um debate sobre a globalização, cidadania e sustentabilidade"

Contribuí com um dos capítulos do livro, intitulado "O patrimônio cultural protegido pelo Estado brasileiro", cujo objetivo é fazer uma reflexão abrangente sobre os tipos de bens culturais protegidos, os respectivos instrumentos e sobre as finalidades de uma política oficial de preservação.

Olha a referência:

Patrimônio cultural, direito e meio ambiente: um debate sobre a globalização, cidadania e sustentabilidade [recurso eletrônico] / Juliano Bitencourt Campos, Daniel Ribeiro Preve, Ismael Francisco de Souza, organizadores - Curitiba: Multideia, 2015. 256p.; v. I, 23cm ISBN 978-85-8443-049-9 1. Patrimônio cultural - Preservação. 2. Meio ambiente. 3. Direito. 4. Sustentabilidade. I. Campos, Juliano Bitencourt (org.). II. Preve, Daniel Ribeiro (org.). III. Souza, Ismael Francisco de (org.). IV. Título.


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

domingo, 25 de outubro de 2015

Síria - Memória subterrânea

Notícia emocionante: http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/10/para-salvar-livros-da-guerra-jovens-sirios-criam-biblioteca-subterranea/

Os sírios (ou os vários povos que denominamos assim) são um povo antigo e, como tal, dão valor ao patrimônio cultural, ao passado e ao futuro.  A iniciativa de salvar livros de escombros para disponibilizá-los em um abrigo subterrâneo mostra o grande valor de sobreviver com cultura.

Lembro que no Egito, em 2011, a população se uniu para proteger o Museu do Cairo (cf. http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2011/02/revolucao-e-vandalismo-no-egito.html), e ele hoje está de pé, e contiua como uma testemunha da História.

O patrimônio cultural sírio (e da Humanidade) foi vandalizado de uma maneira irreparável, indescritível e inaceitável pelos jovens do Estado Islâmico, que explodiram o que era importante simbolicamente, ou pesado demais para carregar.

Não há mal que sempre dure.

E quando isso tudo passar, faço votos de que os sírios consigam recompor a fragmentada Nação (que ainda estava em um processo embrionário de construção, se considerarmos toda a questão da região a partir da 1ª Guerra Mundial), fundando-a ou refundando-a, fortalecendo-a, e criando os anticorpos necessários para impedir no futuro situações como a que assistimos.

sábado, 24 de outubro de 2015

Direito à memória dos mortos: Sokushinbutsu

Ritual de auto-mumificação dos monges budistas no Japão.  É um longo procedimento que começa com uma dieta debilitante, seguida de um lento envenenamento com chá de urushi como preparação do corpo para a iluminação, que permite ao monge tornar-se um Buda.

Para mim, é um dos rituais fúnebres mais impressionantes porque começa com a pessoa viva. E, observe, entendo que não pode ser considerada uma forma de suicídio, já que a pessoa considera que vai continuar viva.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Monumento a Darth Vader

Uma antiga estátua de Lenin foi remodelada para homenagear Darth Vader: http://www.theguardian.com/film/2015/oct/23/darth-vader-statue-erected-ukraine.

Vou refletir bastante sobre o significado dessa monumentalização.  O autor seria apenas um fã talentoso?  Ou seria a maneira de representar a metamorfose de um vilão? Ou seria um lembrete/ameaça aos ucranianos, de que o mal pode triunfar?  Ou seria uma forma de meter medo nos inimigos, dizendo que o lado negro da força está do lado de cá da fronteira?

Estou confusa.

Mas tenho certeza que mais confusos ficarão os arqueólogos do futuro.  Imaginem a cena:  em um futuro distante, em meio de uma escavação, surge lentamente um capacete negro, e um deus com feições assustadoras.  Alguns até vão dizer que teria origem alienígena.

Será que essa notícia é verdadeira?

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Memória e responsabilidade

O premiê israelense Benjamin Netanyahu fez uma declaração intrigante sobre a "responsabilidade" de um líder palestino no holocausto em outubro de 2015.  Para ele, Hitler foi fortemente influenciado por uma liderança palestina, culminando no processo de extermínio de milhões de pessoas, judeus ou não: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/10/netanyahu-e-criticado-por-dizer-que-palestino-deu-ideia-do-holocausto.html.

A Alemanha lidou com o seu passado da 2ª Guerra de forma reflexiva, transparente e responsável (e algum dia vamos discutir essa política pública da memória aqui).  Por isso, rapidamente, a chanceler Angela Merkel afirmou a "nossa responsabilidade como Alemanha pelo Holocausto".  Cf. http://www.jerusalemonline.com/news/world-news/the-israeli-connection/germany-we-are-responsible-for-the-holocaust-16579

A memória é o quadro de referências das pessoas, grupos e dos Estados, que contextualiza e dá sentido aos gestos, às opiniões.  É também a matéria-prima da reflexão ética que tem como objeto o passado.  Ao assumir a responsabilidade da Alemanha, a chanceler honrou a memória das vítimas e também garante que os alemães não vão sofrer no futuro os efeitos de ideologias nefastas como ocorreu no passado.

A Alemanha, parece, tenta aprender com os seus erros, assumindo a responsabilidade sem que isso signifique se enclausurar na culpa e nem esquecê-los.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Plantas e memória

Interessante: http://www.segundo-sol.com/2015/03/plantas-tem-memoria-sentem-dor-e-sao-inteligentes.html.

Parece que as plantas, a água, os minerais também têm memória, embora ainda não se possa reconhecer-lhes um direito respectivo.  Mas, quem sabe no futuro?

Saímos do mundo animal. Mais um tema para a "Memória fora da caixa":  http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2011/03/memoria-fora-da-caixa.html

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Rio de Janeiro - 1565

Olha que interessante:  uma reconstituição do que se imagina ser o Rio de Janeiro em 1565 a.D: https://www.youtube.com/watch?v=WAylzcgmmPI

Ainda continua lindo, e imaginem como era deslumbrante no passado.  Que belo cenário, mas a "civilização" que o ocupou parece não ter entendido isso.

Poluição, violência, desigualdade, e essa lembrança de paisagem que as cerca.

domingo, 18 de outubro de 2015

sábado, 17 de outubro de 2015

Censura, censura e mais censura

O Brasil é formalmente uma democracia desde a Constituição Federal de 1988.  Faz pouco tempo, e ainda estamos desconstruindo a herança ditadorial, memória presente no nosso cotidiano através da manutenção de práticas violentas e intransparentes (cf. http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2012/09/censura-memoria-coletiva-e-direito.html).

Há 27 anos o Brasil tenta a construir a sua incipiente democracia.  E isso não é nada fácil pois os padrões antidemocráticos estão profundamente enraizados na nossa mentalidade pública e privada. Entretanto, se há algo me causa profundo espanto é a naturalidade como essas práticas são reproduzidas.

Ver o sigilo tornar-se prática corriqueira da Administração Pública é muito preocupante.  Nessa semana, o governo do Estado de São Paulo decidiu lacrar documentos relativos a transporte público (metrô), segurança (Polícia Militar) e saneamento (que compreende abastecimento e saneamento em sentido estrito), violando nesse último caso o princípio da informação ambiental, e em todos o princípio democrático.

Confira a notícia: http://noticias.r7.com/sao-paulo/alem-de-metro-e-sabesp-alckmin-impoe-sigilo-a-dados-da-policia-militar-15102015

Além de garantir o acesso à informação pública - que é um direito - o interesse público deve poder ser escrutinado pelos cidadãos.  Como será possível fiscalizar a eficiência, a moralidade e a legalidade de atos governamentais se eles estão protegidos pelo silêncio e pelo esquecimento?

E não é demais lembrar que, no caso específico de São Paulo, há sérias denúncias envolvendo os temas sigilosos.

Estamos em uma fase da construção da democracia em que precisamos afirmar o óbvio: o cidadão tem o direito de saber, de fiscalizar, e de questionar o governo, qualquer governo, e suas práticas. Democracia não é só o direito de votar e ser votado, mas também o dever de participar ativamente nas escolhas relativas ao interesse público.

Infelizmente  ainda existe uma grande confusão sobre o que é o "interesse público" (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/04/confusao-publico-privada-no-brasil.html), que permite a apropriação do público pelos particulares, mas também a contaminação do público por temas que só dizem respeito à esfera privada, inclusive em prejuízo da liberdade dos cidadãos.

Há mais um ponto que me preocupa nessa estória de abuso de sigilo.  Lacrar documentos pode ser um ato de proteção ou de atentado à democracia, a depender dos motivos.  Mas no Brasil também há uma prática, e essa é verdadeiramente prejudicial, de ocultar e destruir intencionalmente documentos.

Por causa da destruição intencional de documentos temos uma menor possibilidade de conhecer e enfrentar temas como a escravidão (e a queima de documentos por Ruy Barbosa, sempre encarada de forma bipolar http://www.revistaafro.com.br/mundo-afro/rui-barbosa-e-a-queima-de-arquivos-gesto-nobre-ou-condenavel/), tortura, ainda buscamos os desaparecidos, e todo dia vemos cidadãos vitimizados pela permanência dos padrões antidemocráticos.

Chega dessa interdição que prejudica a nossa democracia e a memória coletiva.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

PARABÉNS, ULISSES!

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Biblioteca Humana - Divulgação

Olha que interessante: http://www.prima.com.br/institucional/imprensa/noticias/439/biblioteca+humana+permite+aprender+de+pessoas+e+nao+de+livros.

Compartilhar experiências é uma forma de transmitir e reforçar a memória individual, e também ajudar pessoas que passam por situações parecidas.  O poder do testemunho já foi compreendido por grupos como os Alcoólicos Anônimos, e outros anônimos, igrejas, e outras comunidades que têm os seus guardiões da memória individual e coletiva.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Direito à memória coletiva - canções inéditas censuradas na Ditadura (1961-1988)

A censura afeta profundamente a memória coletiva porque impede ou dificulta a formação de registros, comprometendo o acervo cultural de um povo, como já comentamos no post http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2012/09/censura-memoria-coletiva-e-direito.html.

Além disso, a própria censura passa a integrar  a nossa memória, legitimando um comportamento estatal que viola a liberdade de criação e expressão, deformando a nossa maneira de ser e viver.  Eu tenho lembranças da censura na Ditadura militar que até hoje são marcantes: http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2012/09/ainda-censura.html.

Hoje me deparei com uma notícia maravilhosa de que muitas canções que foram rejeitadas pela Ditadura foram localizadas e serão publicadas: http://oglobo.globo.com/cultura/musica/digitalizacao-de-documentos-da-ditadura-revela-cancoes-ineditas-17747347.

Boa notícia para a liberdade de criação e expressão dos artistas censurados, mas também para nós que teremos a oportunidade de conhecê-las.

Boa notícia também para a nossa memória coletiva e democracia em construção, para aprendermos os motivos (ou a falta deles) e mecanismos que levam o Estado a criminalizar a opinião dos cidadãos.

domingo, 11 de outubro de 2015

Memória Poética - Don't worry child - Swedish House Mafia

"There was a time, I used to look into my father's eyes
In a happy home, I was a king I had a golden throne
Those days are gone, now the memories are on the wall
I hear the sounds from the places where I was born

Up on the hill across the blue lake,
That's where I had my first heart break
I still remember how it all changed
My father said
Don't you worry, don't you worry child
See heaven's got a plan for you
Don't you worry, don't you worry now
Yeah!

Don't you worry, don't you worry now
Yeah!

There was a time, I met a girl of a different kind
We ruled the world,
Thought I'll never lose her out of sight, 
We were so young
I think of her now and then
I still hear the songs, reminding me of a friend

Up on the hill across the blue lake,
That's where I had my first heart break
I still remember how it all changed
My father said
Don't you worry, don't you worry child
See heaven's got a plan for you
Don't you worry, don't you worry now
Yeah!"

________________

Contrariando os boatos, eu não tenho 100 anos de idade e estou sempre observando o que a gente jovem faz, com admiração e respeito, embora não consiga entender muito bem o que está acontecendo com o mundo, especialmente no Japão.

Não, eu não vou para discoteques ouvir música eletrônica, mas tive a oportunidade de ouvir essa canção e me identifiquei com a sensação de nostalgia.

Já estou sentindo os efeitos do choque entre gerações e há coisas e comportamentos que eu simplesmente não consigo entender, especialmente a estética colorida e veloz do universo anime, rock kawaii (https://www.youtube.com/watch?v=M8-vje-bq9c&list=PL5szotZvwIhEukbuaWYkFAHzwCFbiNuzc, https://www.youtube.com/watch?v=WIKqgE4BwAY), et coetera.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Louvor do esquecimento - Bertolt Brecht

"Bom é o esquecimento. 
Senão como é que 
O filho deixaria a mãe que o amamentou? 
Que lhe deu a força dos membros e 
O retém para os experimentar. 

Ou como havia o discípulo de abandonar o mestre
Que lhe deu o saber?
Quando o saber está dado 
O discípulo tem de se pôr a caminho.

Na velha casa 
Entram os novos moradores. 
Se os que a construíram ainda lá estivessem
A casa seria pequena demais. 

O fogão aquece. O oleiro que o fez 
Já ninguém o conhece. 
O lavrador não reconhece a broa de pão. 

Como se levantaria, sem o esquecimento
Da noite que apaga os rastos, o homem de manhã? 

Como é que o que foi espancado seis vezes 
Se ergueria do chão à sétima 
Pra lavrar o pedregal, pra voar oo céu perigoso? 

A fraqueza da memória dá fortaleza aos homens".


_____________

Se me permite, prezado Brecht, vou discordar.  A memória não exige que o mundo pare.  A criança vai crescer, o aluno vai caminhar, e talvez superar o mestre, mas a experiência torna o indivíduo único.  
Não é por esquecer que o espancado seis vezes se ergue do chão à sétima.É por lembrar que viver é mais do que só infortúnios.
O esquecimento não é o contrário da memória, é o seu limite, contorno e destaque.

Mas apesar de discordar, prezado Brecht, entendo que a bênção do esquecimento é fundamental, especialmente para quem presenciou a tragédia da guerra e do exílio.

domingo, 4 de outubro de 2015

Trilhas de sonho - primeiros australianos

Acho fascinante a maneira como os primeiros australianos descrevem e se apropriam (no sentido cultural) do seu território.  Eles cantam o território, construindo mapas musicais que o descrevem, inclusive quanto aos recursos que possui, que são chamados de Songlines ou Trilhas de Sonho.

Os mapas cantados  são uma forma de orientação no espaço  e no  tempo, uma vez que esses cantos são repassados através das gerações e permitem aos indivíduos reconhecer a origem do seu clã e o território ocupado. Esses caminhos também são chamados de “rastros de cantos”, “pegadas dos antepassados” ou “caminhos da Lei” (CHATWIN, 1996, p.9) e constituem-se em um excelente exemplo de prática memorial associada à paisagem.

Hoje, domingo, é dia de ouvir song lines:  
https://www.youtube.com/watch?v=3igXR7oL8FU

Há um documentário interessante: https://www.youtube.com/watch?v=C1h9NKrn17w

Fascinante.

Referência

CHATWIN, Bruce. O rastro dos cantos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Curso para aprender o modo de vida viking - Divulgação

Se eu pudesse, faria: http://deles.ig.com.br/estilo/2015-10-01/esta-cansado-da-sua-vida-atual-entao-transforme-se-em-um-viking-de-verdade.html

Interessante forma de transmissão de modos de viver tradicionais.  Evidentemente, as pessoas não vão virar "vikings", ou pelo menos não o modelo de "vikings" de determinada época, e cujo esteriótipo povoa nossa memória, mas vão ter um vislumbre do patrimônio imaterial.

Esse é o tipo de curso que enriquece o currículo de qualquer pessoa.  Aprender coisas novas, mesmo que sejam antigas, é sempre bom, desde que sejam construtivas (lícitas e não prejudiciais a si mesmo ou a terceiros).

Na minha família temos como princípio que aprender é válido (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2015/08/patrimonio-cultural-familiar.html), e não perguntamos por que nem para quê, nem fazemos recortes de gênero.

- Mãe, quero estudar árabe?
- Qual o dia e horário?  Já sabe o quanto custa?

- Pai, quero aprender a tomar água de cabeça para baixo?
- Isso é perigoso? Qual o dia e horário?  Já sabe o quanto custa?

Aprender para expandir em qualquer direção.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015