O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Cobra Kai

Não sou dessas pessoas que fazem maratonas e comentam séries, e trago Cobra Kai (Netflix) como um exemplo de revisionismo.

Achei interessante e engraçada a idéia de garantir o contraditório e a ampla defesa ao personagem Johnny Lawrence, o "vilão" de Karate Kid I.  O ponto de vista dele foi trazido de forma muito competente e convincente, o que permite a todos nós, que acompanhamos essa estória desde a década de oitenta do século passado, a possibilidade saudável de pensar contra-argumentos e contextos alternativos.

Além disso, Cobra Kai me fez maratonar e comentar séries :)

Gostei da primeira temporada, menos da segunda, e menos ainda do Karate demonstrado, mas tudo bem.  A série é legal e mostra como versões que se instalam na memória coletiva (e temos várias gerações compartilhando essa estória) podem ser ressignificadas e debatidas.

Sempre considerei John Lawrence injustiçado, e ele se tornou um sensei melhor do que teve, então ponto para ele. 

Caiu mil vezes e levantou mil e uma. Ponto existencial para ele.

Na minha contagem, Lawrence 3 x 0 LaRusso.




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