O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é uma autarquia federal, portanto integrante da Administração Pública, cujos inestimáveis serviços permitem que nós brasileiros conheçamos a nós mesmos, ao nosso território, e suas preciosas informações são fundamentais para o planejamento das políticas públicas.
Para conhecer o IBGE:https://www.ibge.gov.br/acesso-informacao/institucional/o-ibge.html
Recentemente, o IBGE publicou a lista dos nomes próprios e sobrenomes utilizados no Brasil: https://censo2022.ibge.gov.br/nomes
Nas últimas semanas essa questão dos nomes vem sido muito debatida e a plataforma permite pesquisar o seu próprio. Descobri que no Brasil existem 274.147 pessoas que têm a sorte de portar esse belo nome "Fabiana", comunidade da qual eu orgulhosamente faço parte, cuja média de idade é de 38 anos.
O acentuado declínio na escolha desse nome próprio simples, e lindo, mostra que ele não está na moda.
Bem, faço parte da comunidade pelos motivos errados, mas no fim da estória muito doida que os meus pais contam, eu ganhei o nome Fabiana.
Lá você também pode descobrir qual o lugar no mapa com maior ocorrência de "Fabianas", que é em Minas Gerais. Não é novidade alguma já que nós, Fabianas, somos muito espertas e sabemos exatamente o lugar que tem os melhores quitutes, acompanhados de um cafezim de primeira qualidade.
Eu preciso explicar que, do ponto de vista da lei de registros públicos brasileira, a escolha do nome próprio (prenome ou primeiro nome) é livre, desde que não represente um atentado à dignidade da pessoinha. Alguns países possuem leis indicando (ou proibindo) nomes que podem ser atribuídos aos recém-cidadãos, o que limita obviamente as escolhas e as expectativas dos que nomeiam.
O primeiro nome de uma pessoa aqui no Brasil pode ser simples, composto, e ao alvedrio dos pais ou responsáveis.
Sim, eu escrevi alvedrio, que é uma palavra muito antiga, que ninguém mais usa porque, além de promover o resgate, também poderia ser o nome de alguém.
Não é, eu busquei na plataforma. Mas se você procurar encontrará nomes interessantes e peculiares, que ajudam a compor esse mosaico supercriativo dos nomes brasileiros, inclusive contextualizando o período em que determinado nome se tornou mais comum.
Além dos nomes mais corriqueiros identificados pelo IBGE, tais como Maria, Ana, José e Antônio, existem muitos outros memoráveis https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/11/05/deus-remedio-finado-e-carnaval-veja-nomes-e-sobrenomes-inusitados-registrados-em-sp-segundo-ibge.ghtml.
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