Nesta série, tento refletir como a lembrança pode assumir formas variadas: um anúncio de jornal (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2017/04/formas-de-lembrar-1-o-anuncio-no-jornal.html) para dialogar com a memória dos falecidos; um sinal nos céus para lembrar um compromisso (https://direitoamemoria.blogspot.com.br/2017/04/formas-de-lembrar-2-um-sinal-nos-ceus.html); um doce que vale uma lembrança (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2017/04/formas-de-lembrar-3-brigadeiro.html); uma canção, para lembrar de alguém (https://direitoamemoria.blogspot.com.br/2017/04/formas-de-lembrar-4-uma-cancao.html); perpetuar o nome (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2017/04/formas-de-lembrar-5-nomear-em-homenagem.html), como forma de imortalidade; ou dançar em memória de (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2017/05/formas-de-lembrar-6-dancar-em-memoria.html).
Para mim, caminhar tornou-se uma forma de lembrar. Enquanto caminho, às vezes revisito na memória lugares queridos do Camino de Santiago: uma paisagem incrível, um monumento assombroso, aquele cachopo com sidra que me fez feliz, subidas e descidas, idas e vindas, pessoas, pensamentos. Aquele sorriso tão lindo que o meu marido me deu ao chegarmos na última etapa.
Enquanto caminho, penso na vida e em como ela é interessante. Por isso, ando cada vez mais, e hoje vou voltar a pé para casa.
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