O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Lembrança celebrativa: França versus Pétain

Nesta época em que se comemora o fim da Primeira Guerra Mundial, muitas foram as iniciativas para lembrar fatos e pessoas.  A mais polêmica, talvez, venha da França, onde uma homenagem aos marechais que lutaram na guerra abriu uma discussão sobre a possibilidade, ou não, de estendê-la a quem posteriormente foi considerado um traidor da Nação e colaborador nazista.

O Marechal Pétain, que lutou bravamente pela França na Primeira Guerra Mundial, tornou-se uma figura mal vista na Segunda Guerra Mundial por colaborar com os nazistas que invadiram a nação, e foi condenado por traição por isso.  Como, então, homenageá-lo pelos feitos da Primeira Guerra, esquecendo os da Segunda?

Eis a questão: https://www.theguardian.com/world/2018/nov/07/nazi-collaborator-phillipe-petain-world-war-stirs-anger

Sem dúvida, a memória é seletiva, e o passado pode ser ressignificado, mas não há como esquecer parte da biografia do personagem para homenageá-lo parcialmente, salvo se a intenção for a reabilitação.

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