O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









sexta-feira, 21 de junho de 2019

Sobre reproduções (2): o enigma das esfinges

Decifra-me ou te devoro: real ou fake?

Quem pensa em Esfinge, lembra do Egito. Esse é um dos superpoderes do patrimônio cultural, que definha ao ser banalmente reproduzido.

Perde-se a aura, o poder simbólico.  Mas tudo fica muito pior quando a reprodução é exata demais ou mal executada demais, e esse é um paradoxo a se refletir.

Quando exata demais, a reprodução pode ser usada para substituir o que é único e insubstituível, o que além de um pecado, um equívoco, pode também ser um crime, dependendo o uso que se faça.

Quando mal executada, pode servir para conspurcar a imagem de um monumento, da memória coletiva e, dependendo da importância do bem cultural, ferir os sentimentos de todo um povo.  Além do que pode ser muito, muito ruim para a Economia.

Por todos esses motivos, o Egito vem lutando desde 2014 contra reproduções da Esfinge executadas na China (Hebei e Anhui), cf. https://ww.egyptindependent.com/egypt-complains-unesco-sphinx-replica-built-china/.


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