O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Negacionismo do Holocausto não é liberdade de expressão

Decisão importante: https://www.dw.com/pt-br/negar-holocausto-n%C3%A3o-%C3%A9-liberdade-de-express%C3%A3o-decide-corte-europeia/a-50697201

O Holocausto aconteceu.  Não foi um evento, foi um processo através do qual milhões de seres humanos foram objetificados, escravizados, dizimados.

É um trauma histórico que não se pode esquecer, por isso negá-lo é uma forma de violar a memória dos vivos e dos mortos.

A Alemanha desenvolveu um bom exemplo de política da memória, de como lidar com esse legado terrível. Enfrentar esse passado devastador com responsabilidade e com um claro compromisso com o futuro é o que se espera para superar tamanha dor.

Essa é a única forma adequada de construir a memória coletiva, com respeito à verdade, reverência pelas vítimas e compromisso com o aperfeiçoamento das instituições para que não aconteça de novo.  Negar, mutilar fatos e criar versões legitimadoras são apenas estratégias de diversão para alcançar o esquecimento.

E esquecer, nesse caso, significa condenar pessoas à morte e à vida indigna.  Esquecer é crime.

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