O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









sexta-feira, 30 de julho de 2021

Olimpíadas 2020 em Tokyo 2021

Eu adoro Olimpíadas apesar de discutir bastante a estratégia de religação das Olimpíadas modernas e os jogos antigos, como referido no post https://direitoamemoria.blogspot.com/2016/06/olimpiadas-modernas-no-brasil-2016.html.

Superando essa ressalva, adoro Olimpíadas pela diversidade e pela qualidade do esporte apresentado.  Essa edição, entretanto, será muito  marcante para a memória coletiva porque:

a)  Está sendo realizada em meio à pandemia de Coronavírus. As imagens, a falta de público, e o fato de que muitos atletas foram impossibilitados de competir por estarem doentes ou porque não conseguiram treinar adequadamente mostram que a régua da competição tem que mudar.

b) E essa régua definitivamente mudou após a desistência de Simone Biles por razões de saúde de mental.  Desde quando o esporte de alto nível colocou a saúde dos atletas à frente dos resultados? 

c) Por causa da pandemia os jogos foram adiados, mas o nome do evento continuou "Olimpíadas 2020".  Isso trouxe alguns questionamentos em relação à formação da memória, pois o correto seria a data de 2021.  Particularmente, quando fui questionada sobre o assunto, manifestei o entendimento de que manter a referência a 2020 não é uma violação à memória coletiva, pois na verdade trata-se de um evento que foi adiado, por razões conhecidas e divulgadas, e apenas deverá ser feita referência ao fato quando a história for contada. 

Também não vislumbrei uma tentativa de esquecer ou desconsiderar as vítimas da pandemia.  Se é adequado realizar um evento assim nessas circunstâncias é uma questão complexa que precisa ser pensada por diversos ângulos, e considerando a situação específica da saúde coletiva do Estado anfitrião e dos Estados participantes.

d) Eu adoro ver todas as modalidades e gostaria de treinar cada uma delas. As novas modalidades trouxeram medalhas para o Brasil: no skate prata para Rayssa Leal e Kelvin Hoefler;  e no surf masculino, ouro para Ítalo Ferreira.

As Olímpiadas ainda não terminaram, então esse post continua...


22 comentários:

  1. A primeira medalha brasileira foi conquistada no skate masculino por Kelvin Hoefler

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  2. Fernando Scheffer, natação, bronze (200 m livre)

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  3. Ítalo Ferreira, campeão olímpico de surf em 2021. Ouro.

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  4. Mayra Aguiar, judô, fez história ao conseguir outra medalha olímpica de bronze.

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  5. Rebeca Andrade, ginástica, medalha de prata individual na prova de solo.

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  6. Todos os atletas brasileiros são incríveis, com ou sem medalhas.

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  7. Luisa Stefani e Laura Pigossi, bronze no tênis feminino duplas.

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  8. Bronze no Atletismo, nos 400 m com barreiras, Alison dos Santos.

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  9. Thiago Braz, Atletismo, medalha de bronze no salto com vara

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  10. Bruno Fratus, medalha de bronze na natação.

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  11. Ana Marcela Cunha, medalha de ouro na maratona aquática.

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  12. Pedro Barros, medalha de prata no Skate Park.

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  13. Isaquias Queiroz, medalha de ouro na canoagem.

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  14. Hebert Conceição, medalha de ouro no Boxe.

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  15. Medalha de ouro para a seleção brasileira de futebol.

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  16. Medalha de prata para a seleção feminina de vôlei

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  17. A verdadeira medalha dos atletas brasileiros é se dedicar ao esporte e concorrer nas Olimpíadas. Muitos não têm patrocínios e se dedicam ao esporte por amor mesmo: são profissionais com condições de amadores.

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