Até agora:
Lembro, como se fosse ontem, da emoção que eu senti quando me disseram que tinha autorização para usar caneta esferográfica na escola. Eu estava na quinta série (não sei como se chama hoje, deve ser Ensino Fundamental), e me deixaram usar caneta e "caderno grande de matérias".
Ou seja, há décadas uso caneta esferográfica e nunca tinha conseguido finalizar nenhuma. Isso, que poderia ser banal (e logo, dificilmente memorável) para minha memória individual constitui-se em um marco e divisor de águas, além de instituir uma nova preferência nas minhas escolhas enquanto consumidora consciente.
Vida longa à caneta que sobreviveu a mim e à minha circunstância. Não te esquecerei.
Vai procurar no reino perdido do beleléu que tu achara todas as tuas outras canetas.
ResponderExcluirDescupaê, mas eu jà consegui acabar varias canetas na minha vida.
E sim, é na quinta série que a gente começava a poder usar caneta. Mas hoje em dia não tem mais isso. Meus sobrinhos jà usavam canetas desde a alfabetização.
Então eu acho que é o fim dos tempos. Deixar uma pessoa que está sendo alfabetizada usar caneta é o mesmo que ensiná-la que os erros são indeléveis.
ResponderExcluirOu será que não existem mais "erros",e pensar o contrário é anti-pedadógico?
é que jà faz tempo inventaram o liquid paper...
ResponderExcluirLiquid paper é mata-borrão?
ResponderExcluirQue eu saiba, nada a ver.
ResponderExcluirLiquid paper é aquela meléca branca em forma de pincel ou caneta que, dizem, apaga tinta de caneta, se, e somente se, vc tiver paciência de esperar secar antes de reencrever por cima.
Mata-borrão é um tipo de carimbo arredondado em baixo.
Mas pode ser que tenha outros significados.
Eu tenho um primo que desde que começou a engordar muito, autoapelidou-se de mata-borão e achava isso o maximo pois, segundo ele, o barrigão era uma arma a mais na hora H.
Vai entender?!?
Acho melhor a gente evitar tentar entender isso aí, não é não?
ResponderExcluirHoje terminei a segunda esferográfica, e já posso considerar que isso tornou-se rotina na minha vida. Banalizou.
ResponderExcluirHoje terminei a terceira esferográfica. Três é um número mágico, cabalístico, que me transforma em uma acabadora de esferográficas em série.
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