O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









quarta-feira, 9 de março de 2016

Memória Poética - Entre a serpente e a estrela - Zé Ramalho

"Há um brilho de faca
Onde o amor vier
E ninguém tem o mapa
Da alma da mulher...
Ninguém sai com o coração sem sangrar
Ao tentar revelar
Um ser maravilhoso
Entre a serpente e a estrela...

Um grande amor do passado
Se transforma em aversão
E os dois lado a lado
Corroem o coração...
Não existe saudade mais cortante
Que a de um grande amor ausente
Dura feito um diamante
Corta a ilusão da gente

Toco a vida prá frente
Fingindo não sofrer
Mas o peito dormente
Espera um bem querer

E sei que não será surpresa
Se o futuro me trouxer
O passado de volta
Num semblante de mulher
O passado de volta
Num semblante de mulher"

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