O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









domingo, 15 de março de 2020

Coronavirus 2020

Esse post é para lembrar de um tempo em que a Humanidade temeu junta e optou pelo confinamento profilático.

Vendo as imagens de tantas cidades vazias pelo mundo, pessoas relatando dificuldades em manter as suas normalidades, percebe-se que o "normal" é um hábito frágil.  Agora é a nossa vez.

Aqui na minha cidade não tínhamos nenhuma determinação específica de prevenção.  São poucos os casos confirmados e acabamos de sair de um carnaval onde o contato humano, a proximidade e as gripes são tão banais que é difícil fazer as pessoas acreditarem na gravidade da situação e na necessidade das medidas.

As viroses de carnaval, inclusive, sempre recebem um nome carinhoso. É uma espécie de tradição: brincar e ficar doente. Brincamos e ficamos doentes, brincamos mesmo doentes, e brincamos apesar de ficarmos doentes. Como então encarar com seriedade?

Agora é a nossa vez.  A partir de amanhã algumas atividades estão sendo restringidas, como grandes eventos e aulas em instituições de ensino.Ainda não há determinação de confinamento, mas acho que gradualmente irá acontecer.

Em uma hora dessas, vemos o que é a globalização e como ela funciona.  Reconhecer que há doenças que matam mais, e em menos tempo, e que doenças da pobreza não motivam medidas tão veementes não resolve.  Minimizar o problema não o faz desaparecer.

Vamos torcer para que seja breve e que as pessoas não sofram.  A memória deste tempo, por outro lado, será traumática e preservará uma sensação de medo duradoura.

4 comentários:

  1. Hoje recebemos a ordem de ficar em casa e trabalhar remotamente.

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  2. Acredito que haverá uma mudança de mentalidade profunda por causa dessa pandemia. Será um tempo mais consciente e de cooperação?

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  3. Pronunciamento de Angela Merkel: https://www.youtube.com/watch?v=vJCpGxHxAFI

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  4. Isso vai passar. Será traumático, marcará profundamente a memória coletiva, mas vai passar. Temo que o passar do tempo dilua o sentido de urgência que fez o mundo se mobilizar e entrem em cena os mecanismos de esquecimento, por exemplo, considerar que tudo isso foi um exagero. Será que as lições foram aprendidas? Será que, em caso de necessidade, vamos conseguir uma resposta coletiva de novo?

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