O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









quarta-feira, 7 de abril de 2021

Pequena atualização

Quando a pandemia se tornou uma realidade para mim em 16/03/2020, a minha situação era de não saber o que fazer e, principalmente, de não saber cozinhar absolutamente nada.

A recomendação era de não solicitar entrega de alimentos, então fui obrigada a criar estratégias para organizar as minhas refeições, o que significou me tornar vegetariana crudívora por alguns meses até conseguir aprender a cozinhar alguma coisa.

Essa seria a oportunidade perfeita para fazer minhas lamentações e falar do meu arrependimento de não ter aprendido a cozinhar com os meus pais e irmãos, e tios, e avós, porque a gastronomia é um patrimônio imaterial da minha família negligenciado pela minha preguiça de aprender, mas esse post não é para isso.

A idéia é trazer a minha história de superação. Eu aprendi a cozinhar.

Comecei com pequenas aventuras culinárias até conseguir fazer  incríveis  rabanadas (cf.http://direitoamemoria.blogspot.com/2020/12/rabanadas.html ). Passei algumas semanas comendo rabanadas e não enjoei, mas entendi que precisava seguir em frente.

Aprendi a cozinhar outras coisas até que, nesta semana, resolvi fazer um bolo de iogurte, uma comida russa e uma bebida mexicana de abacaxi fermentado.

Não faz sentido, e provavelmente eu estou ofendendo o patrimônio imaterial de vários povos, mas o fato é que eu consigo cozinhar a partir de receitas desconhecidas e até enfeito os pratos na hora de servir.

Quem diria, agora Fabiana cozinha muito.

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