O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









sábado, 16 de outubro de 2021

Arqueologia de mim

Não posso evitar.  Olho em volta e fico imaginando o que os arqueólogos concluiriam com a análise dos meus artefatos.

Imagino um arqueólogo olhando tudo e concluindo que se tratava de um habitação padrão do ano 2020 (circa),no período pré-pandêmico, e que provavelmente era habitada por uma mulher em razão da grande quantidade de artefatos de uso feminino, conforme era usual naquela época.

Foram encontrados alguns anéis de ouro e muitos artefatos escritos, provavelmente livros, que indicam que essa pessoa provavelmente exercia uma função de sacerdotisa ou escriba.

(Interessante, os arqueólogos nunca acham professores).

Foram encontrados pequenos vestígios de tecidos, todos negros, que indicavam que provavelmente a habitante usava roupas dessa cor.

Não foram localizadas ferramentas tradicionais, o que pode indicar que a habitante não possuía habilidades manuais.

(pensando nisso, acho que tenho que fazer uns desenhos nas paredes mostrando que sou hábil em várias coisas, para dar uma imagem melhor para a posteridade).

É mesmo muito interessante tentar entender quem foi alguém pelos seus artefatos.  Mas o quadro será sempre incompleto e insuficiente pois artefatos são o que sobrou, apenas isso.

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