O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









domingo, 14 de junho de 2015

Direito à memória: provérbios (5)

Na série "Provérbios", os posts sempre analisam dois provérbios/ditos populares para  verificar se veiculam verdadeiramente a sabedoria intergeracional, ou se são apenas de idiotices reproduzidas e transmitidas automaticamente, como forma de refletir e embasar a nossa atuação na campanha permanente  contra a transmissão, promoção e difusão de ditos populares idiotas  http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2013/09/campanha-contra-transmissao-difusao-e.html.

Existe um dito popular que eu simplesmente não admito: "procurar pelo em ovo, quando se diz que alguém está se preocupando com minúcias, bizantinices e detalhes desimportantes, e com isso criando obstáculos indevidos ao curso normal de uma atividade.  Quem "procura pelo em ovo" atrapalha alguma coisa e, pior, ainda corre o risco de encontrar.  Por uma questão de bom gosto, não dá para especificar o duplo sentido e idéias desagradáveis desse dito deselegante.  Melhor substituir por "chifre em cabeça de cavalo", que também não é lá essas coisas, mas pelo menos não trará maiores consequências, salvo se for na Coréia (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2012/12/arqueologia-coreia-do-norte-anuncia.html).

Por outro lado, a idéia de aparentar uma coisa para conseguir alguma vantagem tem traduções interessantes nos seguintes ditos:  "se fazer de porco vesgo para comer em dois cochos", " se fazer morto para pegar o coveiro" e "se fazer de leitão novo para mamar deitado".  Sempre que escuto esses ditos dou risadas porque as idéias são engraçadas. 

Nesse mesmo sentido, mais especificamente aparentando ser bobo para conseguir uma vantagem, existe a expressão "dar uma de João sem braço", que evidentemente deveria ser totalmente abolida porque faz uma menção particularmente desagradável à deficiência ou aos portadores de necessidades especiais.



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