1 - Molhar o pão no café;
2 - tomar café no pires, e não na xícara;3 - pedir a bênção aos mais velhos, fazendo beija-mão;
4- Rezar ou orar antes de comer, agradecendo a refeição (em extinção em razão dos fast foods);
5 - Comer refeições com "lógica" (começo, meio e fim, e acompanhamentos coerentes historicamente), e não misturar sushi com feijoada (e lasagna), como venho fazendo ultimamente;
6 - Comprar produtos sólidos usando o litro como unidade de medida (um litro de farinha, um litro de feijão);
7 - Sentar em cadeiras na calçada, para monitorar a vida da vizinhança;
8 - Brincar na rua;
9 - Brincar com brinquedos tradicionais (bola de gude, mané gostoso, pião, papagaio, brincadeiras com bola);
10 - Pegar frutas no quintal do vizinho, porque os quintais estão desaparecendo, e com eles as árvores frutíferas das cidades.
me ajudou muito no trabalho de escola.. so tem que colocar umas coisas mais formais... mais ta super legal e pessoal.. valeu
ResponderExcluirObrigada pelo contato! O que seriam umas coisas mais formais?
Excluir11- chamar a pessoa pelo nome dos pais, e não pelo sobrenome. Eu, por exemplo, seria "Fabiana de Iracema".
ResponderExcluirVixe, meu afilhado pediu a minha bênção! Meu queixo caiu, fiquei olhando para ele com aquela cara de espanto, e perguntei em voz alta "E agora? O que eu faço"?
ResponderExcluir- Abençoa ele, Fabiana!
- Mas como? Como se faz isso?
- Diz "Deus te abençoe".
E eu disse! "Deus te abençoe, meu filho". E imediatamente passei a ser a minha avó.
Fui em uma pequena cidade do belo Estado de Alagoas no final de janeiro de 2016. Mais ou menos umas 19h, vi várias senhoras puxando as cadeiras para a calçada para conversar com os vizinhos, enquanto prestavam atenção às crianças que brincavam no meio da rua. Bolas de gude, brincadeira de pegar (pega-pega), amarelinha (academia). Era tudo igual à minha infância na calçada da casa dos meus avós.
ResponderExcluir12 - Enterrar as pessoas em redes e não em caixões.
ResponderExcluir13 - Festa de noivado. Quando as pessoas decidem se casar, geralmente existe um procedimento prévio, para publicizar a seriedade do compromisso, chamado noivado.
ResponderExcluirÉ o período mágico quando as pessoas fazem planos novinhos em folha para serem felizes para sempre, adquirem ou escolhem a moradia e a aprestam devidamente para a vida a dois.
Usei de propósito a palavra "aprestar" porque o costume está envelhecendo e merece palavras raras e antigas.
Agora, percebo que há cada vez mais festas de noivado (substituídas por eventos menores e mais íntimos), ou simplesmente a sua supressão, pois alguns casais brasileiros optam por primeiro morar junto e depois, se nada der errado, casar.
Ontem fui a uma padaria muito antiga da minha cidade, daquelas que fazem bolos e biscoitos fora de moda, sabe? Aqueles que são deliciosos há gerações? E lá, em um cantinho, vi uma senhorinha idosa tomando café no pires. Meu marido, que vem de outras paisagens, ficou intrigado e depois me perguntou se eu tinha visto "aquela senhora tomando café no pires". Claro que eu vi e fiquei lembrando. Expliquei para ele que era um costume antigo na minha região, agora só cultivado pelos idosos. E, imediatamente, lembrei com saudade da minha vovó Aline.
ResponderExcluirEcrever cartas era uma verdadeira arte...um documento ou melhor um atestado de veracidade de uma história que geralmente era de amor....e hoje que todos só escrevem somrnte em midias digitais...como será feita a pesquisa de fatos do passado??? As cartas não existem mais.
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