O brasileiro não tem memória.

Neste blog desmascaramos esta mentira.









domingo, 2 de dezembro de 2012

Senzala urbana


 Para Denise, que no post http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2012/05/monumentos-protegidos-e-assombracoes.html encomendou uma foto de senzala urbana:





Senzala (lugar sem divisões internas, sem  alas) em que ficavam confinados os escravos.  Eram locais insalubres, sem ventilação ou iluminação, como essa que retratamos acima.

Nas zonas rurais, as senzalas geralmente eram edifícios apartados da casa grande.  Nas áreas urbanas, por uma evidente questão de espaço e comodidade, elas ficavam no mesmo edifício, geralmente em um subsolo como se fosse um  porão.

Eu sempre achei interessante essa questão da senzala ficar embaixo, já que os sobrados possuíam muitas escadas e os senhores e senhoras tinham muito trabalho de ir e vir.  É um raciocínio bem diferente do que se percebe nos imóveis do Quartier Latin, em Paris, por exemplo, em que os aposentos da "criadagem" ficavam nos últimos andares, obviamente para poupar os moradores mais ilustres do afã de subir e descer escadas.

3 comentários:

  1. Desculpem, esqueci de dizer que esse imóvel fica em Pelotas-RS.

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  2. Você vai dar curso em Pelotas? Me espera aê, que eu quero ir também... pra fazer piadas de duplo sentido enquanto tomo chimarão e tereré.

    Eu me lembrei que tinha esquecido de te falar (essa é a formula gramatical mais conhecida na senilidade) sobre duas casas com senzalas na cidade de Olinda. Uma é a do museu do mamulengo, acho q tu conheces. A outra, mais bem conservada, fica por tràs daquele parque q dà na FOCCA, eu sempre passava là qdo ia dar aula.
    Vale a pena tu conferir.

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