Há um ano o Brasil vivia um inédito (e histórico) movimento popular de reivindicação de mudanças. Naquela ocasião, e agora, percebi as manifestações como uma tentativa de transformação da estrutura estatal, visando à melhoria da prestação dos serviços públicos, com consequente maior efetivação dos direitos fundamentais e melhoria da nossa qualidade de vida.
Encaro essas manifestações como mais um passo no nosso caminho transicional, mas a velocidade das mudanças no Brasil é, e sempre foi, muito lenta. Observo que a procrastinação assume entre nós a qualidade de um traço identitário (http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2014/04/conhece-te-ti-mesmo-brasil-procrastinar.html), que adia e por vezes impede a fruição de direitos (veja o exemplo da abolição da escravidão http://direitoamemoria.blogspot.com.br/2014/05/13-de-maio-abolicao-da-escravidao.html).
Diante do choque e da paralisia inicial das instituições, desacostumadas à liberdade de expressão, vimos reações incompatíveis com o regime democrático. Entretanto, se houve transformações estruturais, ainda que na nossa velocidade e no jeitinho brasileiro, não é perceptível no cotidiano.
Oi, Fabiana
ResponderExcluirSou jornalista e trabalho em uma pauta sobre memória e espaço público. Você me passar um email de contato?
Agradeço a atenção,
Daniele
Registro: A imprensa denominou o "conjunto de manifestações" pela efetividade de direitos fundamentais (2013) de "Jornadas de Junho".
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