É o fruto de uma palmeira que cresce nos sertões do Brasil, especialmente da minha região.
Lembro de que, quando eu e meus irmãos éramos apenas filhotes, meu pai trazia de suas viagens colares feitos com esses coquinhos torrados, colocava-os nos nossos pescoços, e nos soltava nos parques e praças para brincar.
À medida que ficávamos cansados e com fome, era só pegar um pedaço do colarzinho e comer o coquinho, o que nos dava um tempo de autonomia de brincadeiras muito maior. Basicamente, só parávamos de correr e gritar para tomar água, e ao final do dia a gente só queria ir para casa e dormir.
Esse é outro dos sabores da minha infância.
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